2018: 30 anos de Futuro em ano de crescimento do negócio

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Invictus (ছবিকর), Flickr, Creative Commons

2018 marcou uma importante efeméride para a sociedade gestora de pensões Futuro: 30 anos de existência, data que acabou por ser motivo de celebração nas “diversas iniciativas desenvolvidas pela empresa ao longo do ano”. É desta forma que a entidade inicia o retrato do ano que passou no seu último relatório e contas.

2018 teve, de facto, um tom positivo para a gestora. No documento é reportado um crescimento de 1,3% nos ativos sob gestão, que terminaram o ano nos 1.566 milhões de euros. Deste modo, a quota geral de mercado da Futuro subiu de 7,8% para os 8%, consolidando assim o seu sexto lugar no ranking das entidades gestoras de fundos de pensões. De destacar, também, o incremento na quota de mercado dos fundos abertos, que subiu de 18,7% em 2017 para os 19,7%.

Prémio impulsiona subscrições

Boas notícias são também descritas ao nível das subscrições, nomeadamente nos fundos PPR. A gestora indica que estas “foram alavancadas pela atribuição, em maio, do Prémio de Melhor Fundo PPR (na categoria de risco 3) ao Fundo PPR 5 ESTRELAS – no âmbito dos Prémios anuais atribuídos pela APFIPP, em conjunto com o Jornal de Negócios”. No final de 2018, reportam, este fundo manteve-se no papel de maior fundo de Pensões PPR do mercado com uma carteira de ativos de 137,36 milhões de euros. 

A oferta proporcionada pela entidade também se expandiu no período. Para o mercado foram lançados seis novos Fundos PPR e dois novos Fundos Abertos (não PPR), o que, nas palavras da entidade, permitiu “adicionar à carteira de ativos um total de cerca de 8 milhões de euros”. Papel de destaque também para os novos clientes particulares angariados, que “representaram 34,8% da produção total nos Fundos Abertos”.

Tendo em conta o referido a cima, percebe-se a situação positiva que marcou o ano passado para a entidade. A própria gestora faz questão de destacar isso mesmo no relatório e contas. “Não obstante o ano de 2018 ter ficado assinalado como o pior ano desde 2008 para os mercados financeiros, afetando negativamente a performance dos diversos fundos sob gestão, o crescimento das subscrições nos fundos abertos, a redução substancial do volume de reembolsos nestes mesmos veículos e ainda a angariação de novos clientes institucionais no final do ano anterior induziram não só um crescimento dos ativos sob gestão, como o crescimento das receitas correntes, gerando uma rendibilidade do capital social de 32,4%”.

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Muito embora as comissões de gestão variáveis (que dependem da rentabilidade dos fundos) se tenham reduzido, a entidade fala da compensação por outra via, nomeadamente pela “redução do comissionamento equivalente a favor de prestadores de serviços, permitindo uma redução do total de custos de 16,3%”.

O crescimento do volume de ativos sob gestão permitiu ainda outra questão para a entidade: um aumento das receitas correntes face ao ano anterior.