A integração ESG nos três fundos de distribuição de rendimentos da J.P. Morgan AM

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Créditos: Dan Meyers (Unsplash)

Os fundos de distribuição de rendimentos da J.P. Morgan AM são bastante conhecidos no mercado nacional. Prova disso é que os JP Morgan Investment Funds – Gobal Income e Global Income Conservative são ambos detentores do Selo FundsPeople 2021, pela classificação de Blockbuster – o primeiro – e o segundo pela classificação de Blockbuster e Consistente. A gama fica completa com o Global Income Sustainable Fund, lançado no início do ano. Como o próprio nome indica, este último foca-se declaradamente no campo sustentabilidade.

De visita a Lisboa para uma conferência, Mark Jackson, especialista em produtos de rendimento da entidade, explicou, contudo, que hoje em dia é transversal aos três fundos a integração de critérios ESG, através de todas as classes de ativos que neles têm lugar.

“Nos últimos oito/nove meses formalizámos a forma como pensamos o ESG nos fundos da nossa plataforma. É com satisfação que hoje podemos dizer que através da nossa plataforma os critérios ESG estão integrados em todas as classes de ativos”, iniciou sobre o tema.

Fundo com pilares extra de sustentabilidade

Os dois fundos de distribuição de rendimentos mais antigos da casa não têm um target ESG. “De forma a darmos um passo em frente no negócio, lançámos o Global Income Sustainable Fund, que se foca precisamente nesta temática”, explicou. Para além do equilibrio de yield, de risco e de retorno comum aos três produtos da gama, Mark Jackson explicou que no fundo Global Income Sustainable adicionaram-se pilares extra de sustentabilidade.

O primeiro desses pilares é a integração ESG, que, como já referido, é transversal aos três fundos da gama, mas também a toda a oferta da plataforma da casa. “É o pilar no qual explicitamente consideramos os riscos e oportunidades ESG, como parte do nosso processo de research fundamental”, frisou. No fundo Global Income Sustainable foram mais longe. “Adicionámos os pilares de exclusão e de inclinação positiva (screening positivo). Portanto, excluímos alguns nomes ligados, por exemplo, ao setor do tabaco, do petróleo... fizemos basicamente aquilo que é esperado a esse nível. Na parte do screening positivo, somos ativos na escolha de nomes que lideram a mudança”, apontou.

Segundo o gestor, o que fazem é uma análise “setor a setor”.  “Consideramos os nomes que são percursores da mudança, o que significa que à priori não excluímos setores.  No final do dia, acreditamos que esses nomes, de um ponto de vista fundamental, são os líderes do futuro, o que se reflete no seu cash flow, lucro e preço no mercado”, concluiu.