A J.P. Morgan AM acredita que o governo de David Cameron está provavelmente submetido a uma pressão contínua, tanto interna como externamente para aliviar as medidas de austeridade.
"Apesar do Reino Unido ter evitado uma terceira fase de recessão, a recuperação total ainda parece remota." A economia britânica cresceu 0,3% trimestre sobre trimestre, durante os primeiros três meses de 2013, ou 0,6% em relação ao período homólogo, evitando, assim, uma terceira fase da recessão para alívio do Governo. De acordo com a JPMorgan Asset Management, os investidores não estão totalmente convencidos, reflectindo talvez a natureza temporária destas estimativas do PIB, e pelo cepticismo existente num início de um período de crescimento económico forte e sustentado.
Como explica a gestora norte-americana no seu último Market Insights, a contínua austeridade fiscal, o fraco crescimento das exportações, as condições restritivas dos empréstimos e uma inflação que cresce mais rápido do que os salários, indicam uma época com crescimento reduzido ou nulo durante algum tempo. Neste sentido, na entidade acreditam que o ministro das Finanças, George Osborne, esteja provavelmente sob uma pressão contínua para aliviar as medidas de austeridade. Uma pressão exercida não só pelos partidos da oposição, como também pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).