Os dados do último relatório da EFAMA revelam que os clientes institucionais na Europa representam o segmento dominante,da indústria de gestão de activos, com 75% em 2011. Os outros 25% pertencem a clientes de retalho. Dos clientes institucionais, as seguradoras são quem detém mais activos sob gestão (42% do total de activos). Já os fundos de pensões tinham 33%, do total dos activos sob gestão, no final de 2011.
Desde 2007 que o número de clientes institucionais no mercado europeu tem crescido, um facto que o relatório da EFAMA explica da seguinte forma: “os clientes, cujos membros incluem seguradoras, fundos de pensões e outros investidores institucionais continuam a usar o seu conhecimento da indústria de gestão de activos para investir nas contribuições recorrentes recolhidas dos seus membros durante a crise financeira”.
Agregados familiares
O agregado familiar também contribui em grande parte para o segmento dos clientes institucionais na Europa . Segundo os dados do relatório, em 2011, a alocação de activos feita pelos agregados familiares teve um grande enfoque na poupança. Dos activos das famílias, 32% estavam aplicados em fundos de pensões, um número que em 2007, por exemplo, era relativamente mais baixo (28%).
A quota de participação directa ou indirecta dos fundos de investimento pelos agregados familiares da europa tem crescido entre 2008 e 2011, tendo atingido neste ano os 24% da distribuição dos activos. O relatório sublinha estes dados como uma tendência de um “mercado europeu de poupança”.
No que diz respeito à alocação de activos feita na Europa em 2011, as obrigações representavam 46% do total de activos, seguido das acções com 29%. O relatório demonstra que o investimento em obrigações aumentou 6% de 2007 para 2011, contrariamente ao que aconteceu com as acções, que no mesmo período de tempo caíram 8% no investimento.
Ainda na alocação de activos mas por fundos de investimento e gestão discricionária, o cenário é um pouco diferente. Os fundos de investimento em 2011 tinham a mesma percentagem de activos sob gestão em obrigações e em acções (33%); já a gestão discricionária, no mesmo perído assumia um perfil mais conservador, com maior número de activos em obrigações (58%) e menor em acções (26%).