Allianz Dynamic Multi Asset Strategy: explorar, sistematicamente, as ineficiências

Marcus-Stahlhacke
Créditos: Cedida (Allianz Global Investors)

A filosofia de investimento do Allianz Dynamic Multi Asset Strategy SRI 15, um fundo com Selo FundsPeople 2021 com as classificações Blockbuster e Consistente, baseia-se na crença de que as ineficiências de mercado podem ser sistematicamente exploradas, com o propósito de oferecerem resultados de investimento superiores e consistentes, em benefício dos participantes. Tal como explica Marcus Stahlhacke, gestor do fundo, estas ineficiências são causadas pelo comportamento dos investidores, como o viés para o herding e para o conservadorismo que geram momentum, e por um excesso de confiança que pode fazer com que esse impulso seja excessivo.

"A nossa equipa de multiativos utiliza um processo de investimento disciplinado e uma profunda análise que combina a análise sistemática com conhecimentos fundamentais e as competências avançadas de gestão de risco para construir uma carteira que oferece retornos atrativos ajustados ao risco. O fundo, com um perfil de risco defensivo, moderado e orientado para o crescimento, está desenhado para aproveitar as oportunidades de retorno nos mercados financeiros globais", afirma.

Como é feita a seleção

Em particular, a estratégia do fundo concentra-se na alocação ativa de ativos com o objetivo de aumentar o retorno e reduzir os riscos. A seleção de títulos serve como uma fonte de potencial retorno adicional. Para beneficiar dos efeitos da diversificação, o fundo pode investir numa vasta gama de classes de ativos, sendo os principais investimentos em ações globais e obrigações europeias. Utilizam ativamente os instrumentos do mercado monetário para controlar o risco.

"A gestão do fundo pode reagir rapidamente aos movimentos do mercado, selecionando e ponderando ativamente as classes de ativos e os títulos individuais", diz Stahlhacke.

A exposição a ações é gerida de forma muito flexível e não pode exceder 0-35% dos ativos do fundo. Podem investir até 25% nos mercados emergentes. A proporção de obrigações classificadas sem grau de investimento está limitada a 15%. "Isto ajuda a aproveitar as oportunidades oportunamente e a reduzir ativamente os riscos através de ajustes na carteira", indica.

A estratégia de investimento tem como objetivo oferecer um retorno superior em comparação com um índice de referência de múltiplos ativos estáticos durante um ciclo de mercado, atenuando, ao mesmo tempo, os riscos de descida em tempos de tensão do mercado, o que é comparável ao retorno de uma carteira composta por 15% de ações globais e 85% de obrigações em euros.

Processo de investimento

O centro da estratégia é uma abordagem ativa da alocação de ativos. O seu objetivo é identificar as classes de ativos mais atrativas, tendo em conta os objetivos de risco definidos. O processo de alocação ativa tem três componentes: uma análise sistemática (ciclo de mercado), uma avaliação fundamental e uma componente de gestão ativa do risco para carteiras com objetivos de risco específicos.

"Ter três componentes independentes aumenta a solidez da carteira. As avaliações das análises de gestão do risco não podem ser anuladas, aplicando primeiro uma noção de segurança", sublinha.

Análise do ciclo de mercado

Embora a estratégia de investimento proporcione diversificação ao investir numa ampla combinação e bem diversificada classes de ativos, o gestor reconhece que a exposição a uma vasta gama de classes de ativos subjacentes não é suficiente para proporcionar o nível desejável de mitigação do risco. Em reconhecimento disto, a estratégia visa alocar dinamicamente a classes de ativos atrativas e a reduzir a exposição às que têm um desempenho inferior.

"Conseguimos isto através da implementação de uma abordagem de alocação de ativos disciplinada, baseada em regras, que capta as tendências de médio prazo em todas as classes de ativos e combina componentes procíclicas e contracíclicas", conclui o gestor da Allianz Global Investors.