As aplicações dos fundos de investimento portugueses em títulos de dívida da união monetária atingiram, em Maio, o valor mais elevado desde Junho de 2011, de acordo com os dados do boletim estatístico de Julho, do Banco de Portugal.
Em Maio, o valor destas aplicações cresceu pelo segundo mês consecutivo e ascendeu a 2.534,2 milhões de euros, o montante mais elevado desde Julho do ano passado, quando se situou em 2.630,2 milhões de euros de euros.
Os títulos de dívida da Zona Euro foram também os únicos, entre os emitidos por não residentes em Portugal, que registaram um aumento de Abril para Maio. Por outro lado, as aplicações dos fundos de investimento em acções e outras participações - o que inclui unidades de participação -, do resto do mundo recuaram para 810,1 milhões de euros, o que representa o valor mais baixo no histórico estatístico divulgado no boletim mensal, do Banco de Portugal.
No total, as aplicações dos fundos de investimento em títulos emitidos por não residentes recuaram para 6,13 mil milhões de euros em Maio, de 6,32 mil milhões em Abril.
No caso dos títulos emitidos por residentes em Portugal, o montante total aplicado caiu para 3.837 milhões de euros (era de 3.955,7 milhões em Abril), mínimo de Janeiro deste ano.
Esta evolução resulta de uma descida generalizada das aplicações dos fundos em todos os sectores institucionais dos emitentes – instituições financeiras e monetárias, outros intermediários financeiros e auxiliares financeiros, administrações públicas e sociedades não financeiras e particulares -, e nos dois tipos de títulos – títulos de dívida e acções e outras participações (incluem unidades de participação).