O montante de activos sob gestão individual era de 52.063,3 milhões de euros no final de Junho, menos 4% que no trimestre anterior, uma queda influenciada pela descida nas obrigações estrangeiras, num período em que o valor em acções caiu para metade.
De acordo com a estatística mensal da gestão de activos, do segundo trimestre, divulgada ontem pela CMVM, as aplicações em acções passaram para 546,9 milhões de euros em Junho, de 1.149,1 milhões em Março, o que corresponde a uma descida trimestral de 52,4%; face ao período homólogo, a queda ascendeu a 71,6%.
Apesar da descida trimestral acentuada, em percentagem, das acções, foram as obrigações estrangeiras que, em termos absolutos, mais contribuíram para o recuo superior a dois mil milhões no montante de activos sob gestão individual, no referido período. De acordo com a estatística, as obrigações (inclui 'outros fundos públicos') estrangeiras recuaram para 14.310,5 milhões de euros, de 15.562,6 milhões no final de Março, uma queda de 8% (ou 1.252,1 milhões).
A travar um recuo mais acentuado no valor sob gestão individual esteve uma subida nas aplicações em dívida pública nacional - +16,2% para 10,6 mil milhões de euros -, e em unidades de participação nacionais, que tiveram um aumento trimestral de 8,9% para 2,3 mil milhões de euros.