Em ambos os casos, o decréscimo face ao mês anterior foi de dois dígitos, de acordo com os dados divulgados pela CMVM, tendo sido verificado o mesmo nas acções.
As aplicações feitas pelos fundos de investimento mobiliário (FIM) em dívida pública e obrigações portuguesas recuaram em Março, num mês em que o volume total gerido desceu 1,3% para 12,95 mil milhões de euros.
De acordo com as estatísticas mensais divulgadas pela CMVM, o valor das aplicações dos fundos em dívida pública nacional era de 371,5 milhões de euros, no final de Março, o que representa uma descida de 12,4% face ao montante verificado em Fevereiro.
Quanto às obrigações de emitentes portugueses, o valor das aplicações dos fundos mobiliários atingiu 557,4 milhões de euros, correspondendo a um decréscimo de 10% face ao segundo mês do ano.
A descida mensal foi idêntica também no investimento em acções portuguesas. Segundo a estatística divulgada pela CMVM, as aplicações totalizaram 295,9 milhões de euros, em Março, um valor que é inferior em 11,1% ao verificado em Fevereiro.
Quanto às aplicações nestes três activos, mas de emitentes estrangeiros, a tendência é mista. Nas obrigações de emitentes estrangeiros verificou-se um decréscimo, de 7,2%, para 3,5 mil milhões de euros, continuando este a ser o activo mais representativo, com um peso no valor total das aplicações de 27,1%.
Na dívida pública estrangeira e nas acções houve um aumento em Março, face a Fevereiro, com o montante aplicado a subir 6,8% para 694,7 milhões de euros no caso da dívida, e a crescer ligeiros 0,1% para 991,1 milhões de euros no das acções, mostra o relatório mensal divulgado pela CMVM.
Em Março, o valor total dos activos sob gestão dos fundos mobiliários ascendeu a 12,95 mil milhões de euros, menos 1,3% que em Fevereiro. O valor gerido pelo fundos harmonizados aumento 1% face ao mês anterior para 6,47 mil milhões de euros, enquanto o dos fundos especiais de investimento teve um decréscimo mensal de 3,5% para 6,48 mil milhões de euros.