A Orey quer continuar a apostar na aquisição e gestão de massas falidas no Brasil, um negócio que não excluiu poder vir a replicar no futuro em Portugal.
“Já pensamos nessa situação para Portugal”, referiu o CEO do grupo, Duarte d’Orey, durante uma apresentação aos jornalistas, não só “em termos de fundo de reestrutuação como de empresas completamente falidas”. No entanto, sublinhou, “não será este ano que avançaremos”.
Há cerca de cinco anos, através da Orey Financial Brasil, o grupo “identificou o potencial de negócio resultante da aquisição e gestão de massas falidas, com forte potencial superavitário mas que se encontram bloqueadas em complexos processos legais e negociais”. E apostou neste segmento.
Actualmente estão em carteira duas massas falidas: num caso trata-se de uma “das maiores e mais antigas massas falidas” do país, que está integrada no projecto OP Incrível; e no outro trata-se de uma empresa de construção civil, que está incluída no Orey FIP I Fund.
O fundo, com capital de nove milhões de reais e prazo de oito anos, e focado na aquisição de activos ‘distresses’, actua através de SPE (sociedade de propósito específico) para a aquisição e gestão das massas falidas.
A estratégia adoptada “permite explorar esta área recente” na história do grupo, “mas de enorme potencial dado o actual contexto de mercado”, salientou o CEO do grupo.