As 20 maiores gestoras da Europa por ativos de investidores institucionais

Assinalável o crescimento do segmento institucional da BNY Mellon Investment Management em 2013. Segundo o ranking das 400 maiores gestoras da Europa (Top 400 Asset Managers 2014) elaborado anualmente pela Investment & Pensions Europe, a gestora aumentou em cerca de 60,3% os seus ativos institucionais sob gestão, que passaram de 271.000 a 434.600 milhões de euros (mais 163.000 milhões, dos quais 79.000 são provenientes da sua filial Insight Investment). Este forte crescimento torna-a numa das maiores gestoras de ativos institucionais, ficando apenas atrás da BlackRock que revalida por mais um ano o primeiro lugar com 625.065 milhões de euros sob gestão.

Legal & General Investment Management e APG perdem um lugar em relação ao ano passado e ocupam a terceira e quarta posições do ranking, respetivamente, apesar de terem aumentado o seu património institucional relativamente a 2012, enquanto que a Natixis Global Asset Management avança para o oitavo lugar, muito embora a variação nos ativos que gere no segmento institucional tenha sido muito ligeira, de 0,4% o que corresponde a crescimento em termos absolutos de 645 milhões de euros.

Com um aumento de 21.800 milhões de euros, a holandesa PGGM, que gere, entre outro, o fundo de pensões PFZW dos trabalhadores do sector sanitário, entra pela primeira vez no ‘top 10’ das gestoras com maior património institucional na nona posição, ultrapassando a Deutsche Asset & Wealth Management (DeAWM) que passa para o décimo lugar deste ranking. Tal acontece após a redução de 47.000 milhões nos ativos institucionais sob gestão da casa alemã que fica com um património neste segmento de pouco mais de 152.000 milhões.

Também em sentido descendente neste ranking está o BNP Paribas Investment Partners, que abandona o  ‘top 10’ depois de três anos e se fica pela décima segunda posição, atrás da Aberdeen Asset Management. Outra das casas que perde ativos e desce no ranking face ao ano passado é a F&C Management. A gestora, adquirida recentemente pelo Banco de Montreal (Canadá), viu o seu património institucional reduzido em quase 20.400 milhões de euros e recua até ao décimo nono lugar. Por outro lado, a UBS Global Asset Management e a Goldman Sachs AM viram aumentar significativamente o seu património, repectivamente em quase 10.000 milhões e 4.000 milhões.

Neste sentido, destaca-se a forte progressão patrimonial experienciada pela Schroders, entidade que viu o seu volume sob gestão crescer 16,5%. A gestora britânica evolui de 76.175 milhões de euros a 88.740 apenas num ano, o que em termos absolutos significa um aumento de 12.000 milhões, posicionando-se no décimo oitavo lugar deste ranking, muito próximo da alemã Helaba Invest. A Robeco fecha este ‘top 20’ igualmente com uma variação anual positiva. A casa de gestão viu o seu património institucional aumentar 17,5% e, apresenta um património de 74.600 milhões de euros sob gestão neste segmento. A Investment & Pensions Europe salienta neste ranking a presença entre as vinte maiores gestoras de quatro entidades holandesas. São elas: a APG, a PGGM, a MN e a Robeco.

Fonte: Investment & Pensions Europe