A recuperação que se deu nos mercados de ações desde o início do ano deram o contributo mais positivo para os ativos sob gestão.
Depois de um dezembro tempestuoso, janeiro revelou-se um mês muito mais amigável, e isso reflete-se nos ativos geridos em fundos de investimento nacionais. Segundo dados divulgados pela CMVM, os AuM dos fundos domiciliados em Portugal subiram 1,27% no mês de janeiro, fechando o primeiro mês do ano nos 11.363,8 milhões de euros.

Tomando como referência a evolução do investimento direto em valores mobiliários cotados - representativo de 5,9 mil milhões de euros dos ativos nos fundos -, foram as ações que maior contributo deram para o bom comportamento deste segmento da gestão de ativos, evidenciando uma variação de 8,9% no mês. Por outro lado, a dívida pública mostrou uma variação mais contida, na ordem dos 2,7%, e as obrigações, uma contração de 3,1%.


As ações individuais que representam as maiores posições em carteira e cujo valor absoluto do investimento mais cresceu no mês foram a Sonae SGPS e Navigator Company em Portugal, Inditex, BASF e um GDR da Samsung, nas ações europeias, e, por fim, a 3M e a Apple entre as ações norte-americanas.

Em termos de emissões de dívida cujo valor absoluto nas carteiras mais cresceu no mês destacam-se uma emissão da Galp Energia com maturidade em 2023, bem como a emissão perpétua e outra com maturidade em 2028, da Caixa Geral de Depósitos.
