Na componente acionista das nossas carteiras procuramos ter sempre uma posição core, composta por fundos globais, diversificados e que investem em grandes empresas multinacionais e líderes nos mercados em que operam. Nesta altura, estes fundos têm alocações relativamente grandes a setores como a tecnologia ou healthcare, por exemplo. Para além desta componente core, procuramos ter nas nossas carteiras fundos de ações que seguem tendências com potencial de longo prazo – inovação, demografia ou sustentabilidade. Optamos, por regra, pela gestão ativa.
O excecionalismo americano continua a gerar grande interesse. Consideramos que prosseguirá, com as grandes empresas tecnológicas a serem favorecidas pela nova Administração. Neste contexto de mercado positivo, as valorizações deverão ser alargadas não só às grandes empresas, mas também ao resto do mercado. É aqui que acreditamos que estão as melhores oportunidades e onde temos a nossa maior convicção. Assim, segmentos como o das pequenas empresas deverão ser especialmente beneficiados por um contexto de forte crescimento nominal, maiores medidas protecionistas e um sentimento positivo. Grandes empresas que distribuem dividendos elevados também têm suscitado interesse.
Na Europa, acreditamos que o crescimento dos lucros continuará a ser menor devido aos desafios estruturais que enfrenta. Por isso, consideramos que os mercados europeus têm menos potencial que o norte-americano.
Temos um processo de seleção que aplica as métricas habituais na seleção de fundos. As caraterísticas que procuramos nos fundos selecionados são a consistência, uma boa rentabilidade ajustada ao risco e um processo de investimento claramente definido. Os fundos integrantes têm que ser artigo 8 SFDR.
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