A entidade gestora AXA IM disponibilizou a seguinte informação acerca do fundo AXA World Funds - Global Optimal Income, classificado com o selo Consistente pela Funds People:
1.Breve descrição do fundo
O Sub-fundo é ativamente e discricionariamente gerido de forma a obter oportunidades nos mercados de ações e em títulos dos países da OCDE. As decisões de investimento são baseadas numa análise específica macroecónomica de setores e de empresas.
O processo de seleção de títulos é maioritariamente baseado numa rigorosa análise ao modelo de negócio das empresas, qualidade de gestão, previsões de crescimento e no perfil geral de risco/retorno. A alocação a Fixed Income é gerida de forma a mitigar a volatilidade dos retornos das ações.
2. Principais diferenças face a outros produtos no mercado
1.Obter um crescimento global através de fortes convicções a longo prazo
Para oferecer aos investidores um crescimento a longo prazo a partir das oportunidades de mercado através de um universo de investimento altamente diversificado, a nossa equipa de multi-ativos tem fortes convicções a dois níveis:
Alocação dos ativos
Juntamos informação quantitativa sobre fatores macro, de valuation, de sentimento e técnicos (MVST) e 150 sinais de investimento com conhecimentos qualitativos a partir do modelo de várias áreas da AXA IM de forma a beneficiar das oportunidades de mercado através das principais classes de ativos. Gerimos dinamicamente a alocação de ativos do portefólio, no qual podemos investir nas nossas convicções ao nível individual de títulos.
Seleção de títulos
Para investir com convicção em empresas onde vemos maior potencial, a nossa seleção de títulos não tem índice de referência. A nossa equipa de multiativos utiliza a experiência das nossas equipas de fixed income e de ações da AXA IM. Por exemplo, no nível da seleção de ações procuramos focar-nos em empresas que beneficiam de temas de crescimento a longo prazo, tais como, robótica, objetos conectáveis e inteligência artificial.
1. Utilizar a flexibilização para beneficiar das condições de mercado envolventes
Para captar um vasto leque de oportunidades de mercado e adaptar-nos às mudanças dos ambientes de mercado, o AXA WF Global Optimal tem uma alocação entre 0 e 100% a açõesMaximizámos esta alocação durante a vida do Fundo para gerar desempenho através de períodos de mudança constantes da influência do Banco Central e de eventos geopolíticos como o Brexit e as eleições nacionais.
- Abordagem de três níveis à redução do risco
Para ajudar os investidores a gerir os acontecimentos desconhecidos inerentes ao sistema financeiro atual, utilizamos uma abordagem de três níveis relativamente à gestão de risco:
1) Estruturalmente, construímos um portefólio diversificado para a mitigação de risco a longo prazo.
2) Taticamente, usamos a nossa alocação flexível para planear eventos conhecidos que possam criar stress no mercado.
3) Oportunisticamente, usamos estratégias de cobertura líquidas para nos prepararmos e de forma a capitalizarmos em eventos desconhecidos em condições de mercado voláteis.
- Objetivo do investimento
O sub-fundo procura atingir um misto de retorno estável e de crescimento de capital denominado em Euros ao investir numa combinação de ações e títulos de fixed income emitidos por governos e por empresas principalmente domiciliadas ou que negoceiem em países da OCDE, no longo prazo.
- Limitações do investimento
- O Sub-fundo pode investir até 20% dos ativos líquidos em títulos de emitentes fora da OCDE.
- O Sub-fundo pode investir até 10% dos ativos líquidos em veículos de securitização ou equivalentes, tais como, títulos garantidos por ativos, obrigações de dívida garantidas e obrigações de empréstimo garantidas ou ativos similares.
- O Sub fundo pode investir até 10% dos ativos líquidos em UCITS e/ou UCIs, incluindo hedge fund regulados abertos.
- Uma parte limitada dos ativos relacionados com o sub-fundo (máximo 10%) são expostos a outros fundos de forma a procurar estratégias alternativas.
Tipo de transação |
Em circunstâncias normais, é normalmente esperado que a quantia destas transações não exceda a proporção do NAV do Sub-fundo abaixo indicada. Em certas circunstâncias, esta proporção pode ser mais elevada dentro do limite do máximo da proporção do Sub-Fundo NAV indicado na coluna da direita. |
A quantia principal dos ativos do Sub-fundo que podem estar sujeitos à transação podem representar um máximo da proporção do Sub-Fund Net Asset Value abaixo indicado. |
Emprestar títulos a terceiros |
Aproximadamente 25% |
Máximo 100% |
Pedir emprestados títulos de terceiros |
Aproximadamente 25% |
Máximo 50% |
“Repurchase/reverse repurchase agreements” |
Aproximadamente 10% |
Máximo 100% |
Total return swaps (unfunded) |
0% |
Máximo 35% |
- Benchmark e tracking error
Não aplicável.
- Número de participações e turnover
Títulos - 160
Rendimento fixo- 215
Derivados- 3
Turnover - 30%(Média)
- Política de risco
A gestão e o controlo de riscos fazem parte da nossa filosofia de investimento e estão inteiramente integradas nos nossos processos operacionais e de investimento.
O quadro de riscos e controlos globais da AXA IM baseia-se na gestão de risco diária pelos gestores do portefólio e por uma série de controlos levada a cabo por funções independentes.
Controlos levados a cabo pela gestão do portefólio
A gestão de risco diária e sistemática está à responsabilidade dos gestores de portefólio que monitorizam especificamente as limitações do portefólio, os indicadores de risco, o risco de mercado e de liquidez com o apoio de várias ferramentas.
Para completar esta responsabilidade, o Investment Process and Portfolio Engineering Group (IPPEG) mede e expõe o risco do relatório.
O IPPEG, normalmente, mede e reporta as seguintes métricas de risco diariamente: volatilidade, teste de stress, beta com ações etc.
O portefólio é “uploaded” para o UBS Delta para realizar este tipo de análise. O relatório do UBS Delta inclui, entre outros, classe de ativos, desagregação por país ou por moeda.
Enquanto o risco é cuidadosamente monitorizado e gerido diariamente pelos gestores de portefólio, o departamento de risco da AXA IM monitoriza o risco dos fundos de forma independente.
Controlos levados a cabo por serviços independentes
Cerca de 200 empregados com funções de monitorização e controlo trabalham nos departamentos de Operations, Investment Guidelines e Compliance and Risk Management na AXA IM.
Operações
No primeiro nível, um controlo operacional sistemático é feito pelo departamento de Operações, responsável pela qualidade dos dados e serviços fornecidos pelo middle-office e, em particular, pela informação relacionada com o portefólio. Este departamento tem como base três funções principais:
- Gestores de trading garantem a integridade de fluxos de negócio entre brokers e o middle office.
- Os controlers do portefólio garantem a integridade dos portefólios (incluindo o Net Asset Value dos portefólios). Os controlers de portefólio interagem de perto com os gestores de portefólio e com o middle/back office.
- O departamento de Operações gere as relações com os nossos fornecedores e monitoriza a qualidade dos serviços fornecidos. Especificamente supervisiona as nossas relações diárias com o middle/back office que foram terceirizadas pelo State Street Bank. Os controlers trabalham de perto com as equipas de gestão, com os middle/back offices e com o departamento de risco.
Diretrizes do investimento
A equipa de diretrizes do investimento é responsável pela monitorização independente e pelos controlos sistemáticos dos fundos face às diretrizes estabelecidas pelo cliente, regulador ou por limites estabelecidos internamente. As exceções identificadas são relatadas à equipa de investimentos e aos serviços de controlo relevante.
Gestão Global de Riscos
Um controlo baseado num segundo nível de exceções independentes é realizado pela Gestão Global de Riscos que controla o mercado, o crédito e os riscos operacionais e de contraparte.
- O Investment Risk Analysis and Standards é responsável pela identificação, análise, mitigação e controlo de segundo nível de investimentos e pela modulação de riscos dentro de cada competência. São responsáveis pela definição e validação das metodologias de risco de investimento e dos modelos de valorização utilizados pelo grupo AXA IM.
- O Operational Risk Management é responsável pela identificação, monitorização, comunicação, avaliação e controlo de riscos operacionais pela organização assim como a recomendação e monitorização da mitigação.
- Gestores de risco com experiência agem como gestores de risco independentes para competências específicas. Estes gestores fornecem conhecimentos sobre os principais riscos para o Global Risk Management para as equipas de gestão de investimentos da AXA IM.
Compliance
Compliance é outro controlo de função de segundo nível
A AXA IM tem uma equipa de compliance global, responsável por estabelecer os padrões aplicáveis a todos os seus subsidiários. Os padrões relacionam ética profissional com procedimentos de controlo e compliance regulatório. O departamento de Compliance estabeleceu um Compliance Charter que reflete os princípios profissionais éticos seguidos pelos funcionários da AXA IM.
O Compliance é também responsável pela identificação, monitorização, comunicação, avaliação e controlo de riscos de segundo nível relacionados com compliance, legislação e regulamentação através da organização assim como alcançar as recomendações e a monitorização.
Auditoria interna
O terceiro nível de controlo, operado pela equipa de auditoria interna, fornece uma avaliação periódica e independente sobre a eficácia dos procedimentos e controlos da AXA IM. O comité de Audit and Risk, constituído principalmente por membros independentes, supervisiona os processos de controlo de risco assim como as demonstrações financeiras.
- Política de liquidez
Gestão de risco de liquidez
O risco de liquidez do fundo é avaliado no lançamento e durante a vida do fundo. Todos os novos produtos lançados são considerados pela AXA IM Global New Business Committee (GNBC). Isto inclui uma avaliação da proposta por parte do departamento de risco. A sua avaliação de qualquer produto novo vai incluir a consideração de questões de liquidez. Em alguns casos, onde apropriado considerando a natureza, escala e complexidade do AIF ou do UCITS, limites de liquidez adequados podem ser implementados.
Metodologia de liquidez e output
Overview
Para aceder ao perfil de liquidez de um fundo e determinar as suas potenciais dificuldades para atingir as necessidades de caixa de forma a cobrir resgates e outras liabilities, o RM criou uma metodologia que dá uma pontuação, denominada Liquidity Portfolio Score (LiPS), a cada fundo. O LiPS mede a habilidade de fundo ser convertido em dinheiro dado o perfil de liquidez dos investidores (acesso via premissas de resgate) e o perfil de liquidez do portefólio (acesso via Daily Tradable Amounts (DTA) dos diferentes componentes). Os DTAs são calculados de acordo com as classes de ativos, volumes comercializados observados e caraterísticas dos instrumentos e ajustados de acordo com um fator que pode refletir a liquidez do mercado global sob stress e em condições normais. Os inputs utilizados para calcular o DTA são constantemente atualizados e as bases do cálculo são revistas regularmente e pelo menos anualmente.
Teste de stress de liquidez
O sistema permite capturar a liquidez sob condições de stress. Isto pode ser feito através de:
- “stressing the liability side” (resgate invulgar)
- “stressing the asset side” (falta de liquidez a nível global no Mercado ou falta de liquidez ao nível de uma classe de ativos específica).
A metodologia interna permite alocar um cenário de stress à medida de cada portefólio.
Outputs
O sistema calcula várias medidas de liquidez. O principal output é o LiPS anteriormente apresentado, mas o sistema também calcula o tempo necessário para liquidar a percentagem do portefólio e a percentagem do dinheiro gerado para um horizonte específico sob condições normais e de stress.
Processo
As monitorizações da liquidez de todos os fundos neste âmbito são realizadas semanalmente pelo departamento de gestão de risco. A monitorização do perfil de liquidez é baseada no limiar de alerta determinado para cada fundo em dois outputs de Liquidity Portfolio Score (LiPS): sob condições normais e de stress. Os resultados da monitorização de liquidez são analisados pela equipa AXA IM Risk Management com a ajuda gestor de portefólio se necessário. Com base na análise do resultado e quando considerado necessário, um plano de ação pode ser ativado e/ou um alerta intensificado de acordo com a administração local/global de Risks and Controls.
Foco na securitização
Esta classe de ativos é abrangida pela metodologia LiPS. O método de calibração é determinado por cada securitização de tipo de ativo a calcular pelo Daily Tradable Amount (DTA). A calibração é decidida com as equipas de investimento e com os traders. A calibração é revista regularmente de forma a capturar ciclos de mercado.
Como referido anteriormente, a AXA IM GNBC foca-se especificamente em novos portefólios que vão manter a securitização graças a potenciais questões de liquidez.
Resgastes enormes
No caso de massivos resgates, o gestor de portefólio tem de avaliar se o fundo consegue enfrentar esses resgates. No caso de o fundo não estar numa situação em que possa cumprir as suas obrigações, podem ser ativados diferentes mecanismos (dependendo do prospeto do fundo).
Para os fundos que o Transfer Agent é BPSS (mais de 95% dos fundos franceses), Compliance e IRAS recebem um alerta no caso de o resgate líquido exceder os 10% do AUM do fundo.
A tabela seguinte estabelece o perfil de liquidez do fundo:
Nome do Portfolio |
Tempo para liquidar 50% |
Tempo para liquidar 75% |
Tempo para liquidar 90% |
Tempo para liquidar 100% |
% Dinheiro após 1 dia |
% Dinheiro após 5 dias |
% Dinheiro após 10 dias |
% Dinheiro após 25 dias |
AXA WF Global Optimal Income |
1 |
1 |
1 |
32 |
93,29 % |
99,24 % |
99,97 % |
99,99 % |
- Cobertura cambial
O gestor de portefólio faz a cobertura da exposição cambial numa base discricionária.
- Uso de derivados
O gestor de portefólio do fundo usa derivados para os seguintes objetivos:
- Futuros de taxas de juro para gerir a duração
- Futuros de índices de ações para gerir a exposição a ações
- Forex forwards para gerir a exposição cambial
Uso de derivados e SFTs
O Sub-fundo pode usar derivados para uma gestão eficiente do portefólio e dos investimentos.
Os derivados podem incluir:
- Total return swaps (TRS incluindo transação de índice TRS) ou outras transações financeiras de derivados com características similares para transferir para uma contraparte, ou receber de tal contraparte, o retorno total de um tipo de ativo único ou de cabaz de ativos a nível mundial em títulos, índices, obrigações governamentais, obrigações de empresas, obrigações convertíveis, bens imobiliários e índices de volatilidade em troca do retorno total dos pagamentos de taxas de juro.
- Credit default swaps (CDS): name and basket and CDS on indices
- Antecipar contratos de moeda estrangeira
- Instrumentos derivados relacionados com índices de commodities
- Futuros de índices de ações, futuros de obrigações, futuros de taxas de juro
- Opções de ações, opções de obrigações, opções de taxas de juro
- Taxas de juro e swaps de inflação
Tais derivados com índices subjacentes não têm custos de rebalanceamento significativos. Em casos de condições de mercados excecionais a exposição do emitente único de um índice subjacente, num mercado regulado específico ou num mercado monetário, o índice de referência pode ser concentrado e um emitente desse índice de referência pode ser em grande medida dominante no seu mercado de referência.
Todo o uso de derivados será consistente com os termos do “More about Derivatives and Efficient Portfolio Management”. O sub-fundo pode usar (i) SFTs relacionados, mas não limitados a obrigações e títulos como parte de uma gestão de portefólio eficiente, cobertura e/ou investimentos e (ii) total return swaps relacionados, mas não limitados a ações únicas ou cabaz de ações em títulos, índices, obrigações governamentais, obrigações de empresas, obrigações convertíveis, bens imobiliários e índices de volatilidade como forma de atingir o objetivo da gestão, ambos dentro dos limites indicados na tabela acima. Portanto, podem incorrer comissões de corretagem e custos de transação relativos a tais técnicas que serão revelados no relatório anual.
O gestor de investimento procura monitorizar o risco do mercado sob um cálculo VaR a 3,40% do NAV do Sub-fundo sob condições de mercado normais. O VaR utilizado pelo gestor de investimento terá um horizonte de 5 dias úteis e parâmetros de confiança de 95%. Isto significa que há uma probabilidade de 5% de que o NAV do sub-fundo possa perder mais de 3,40% do seu valor num horizonte de 5 dia úteis. Tal VaR corresponde a 1% de probabilidade de que o NAV do Sub-fundo possa perder mais de 9,62% do seu valor num horizonte de 20 dias úteis e a parâmetros de confiança de 99%. O cálculo de valor em risco supõe condições de mercado normais e são cálculos estatísticos, não garantidos. Para mais informações, consulte o “Monitoring of Global Exposure”.
Nível de alavancagem esperado (máximo): entre 0 e 3. O nível efetivo de alavancagem pode ser maior ou menor do que o nível de alavancagem esperado periodicamente devido às condições do mercado.