Também as reuniões do Banco Central Europeu vão começar a ser de seis em seis semanas em vez das atuais quatro semanas.
Na última reunião do Banco Central Europeu (BCE) destacaram-se algumas novidades no que toca aos conselhos do principal banco na Europa. A partir do próximo ano as reuniões vão ocorrer de seis em seis semanas em vez das atuais quatro e vão começar também a ser divulgadas as minutas das reuniões que acontecem sob o assunto da política monetária. Já nas taxas que foram modificadas recentemente, o BCE manteve-as inalteradas: a taxa de referência manteve-se nos 0,15% enquanto a dos depósitos se mantém negativa em -0,1%.
Scott Thiel, head of the Global Bond Team da BlackRock, afirma que a entidade está “neutra na Europa periférica, apostando nas valorizações nas posições overweight”.
Também as “novas operações direcionadas para o refinanciamento de longo prazo (LTRO) e as potenciais compras anunciadas no mês passado devem ser positivas para os bancos europeus”, continua Scott Thiel.
Ainda assim, a BlackRock está “cautelosa em relação ao ambiente global dos mercados de títulos atuais”. “Continuamos longos em libras e curtos em ienes. Esta é a nossa preferência entre as economias e as politicas monetárias dos dois países”, continua.
Já as “obrigações em moeda local nas economias dos mercados emergentes continuam a ser as nossas preferidas, como é o caso da Índia, África do Sul, Turquia e Brasil. Acreditamos que a inflação já atingiu o pico e que a procura interna é suficiente fraca para os bancos centrais deixaram de subir as suas taxas”, explica e conclui o responsável da BlackRock