Brasil: património líquido tem vindo a crescer no segmento de clientes private

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Sticky Finger, Flickr, Creative Commons

Os último dados da ANBIMA que permitem analisar a distribuição do Património Líquido (PL) por segmento de investidor indicam algumas tendências referentes aos últimos dois anos.

Segundo os dados referentes ao final de dezembro de 2013 a maior fatia de património líquido (38,7%) pertencia ao segmento dos investidores institucionais. Esta distribuição tem sido relativamente homogénea desde há dois anos atrás: no final de 2011, 38,8% do património líquido pertencia a estes investidores, enquanto um ano depois esse valor tinha-se reduzido ligeiramente para 37,5%.

O segmento de corporate é um dos que demonstra maior perda de património líquido. Se no final de 2011, 17,6% do PL estava alocado a este tipo de investidores, um ano depois esse valor reduzia-se para 16%. No final do ano passado a “quebra” voltou acontecer, sendo apenas 14,9% o património alocado a este tipo de investidores.

Varejo com menos património líquido

Também o varejo (retalho) tem registado uma tendência de “perda” de património líquido, tendo registado no final de 2013 o valor mais baixo dos últimos dois anos. Se em dezembro de 2011 este tipo de investidor tinha 17,2% do património líquido, em dezembro passado esse valor reduziu-se para 14,2%.

Private em expansão

O grande destaque neste espaço de tempo analisado vai para o segmento private, cujo património líquido tem vindo a crescer. No final de 2011 estes investidores  arrecadavam 12,5% do PL, enquanto no final de 2012 esse valor já era de 15%. Atualmente 15,6% do património líquido dos fundos pertence então a este segmento.