Brasil: Smart Beta com barreiras por superar nos fundos de pensões

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Alex Cavalcante, Flickr, Creative Commons

No seguimento do seminário levado a cabo pela revista brasileira “Investidor Institucional”, no passado dia 28 de agosto, e onde se debateu o tema “Entendendo o Smart Beta”, Silvio Rangel, superintendente da Fundação Itaipu (Fibra), apresentou noções sobre quais as principais barreiras condicionantes para a adopção de estratégias desconhecidas nos fundos de pensões do país.

Um dos pontos assinalados pelo profissional foi a governança das entidades, que,  na opinião de Silvio Rangel deverá ser responsável por uma estratégia adequada. “A governança dos fundos de pensões é complexa, tem processo de convencimento para cada uma dessas estratégias e precisa de uma comunicação muito grande. Desapego aos benchmarks tradicionais é uma condicionante”, referiu.

Fugir aos índices já “batidos”

Numa perspetiva de que nos fundos de pensões é necessário entender a importância de “fugir” ao Ibovespa, o superintendente da entidade fechada de previdência privada afirmou que querem “fugir desse índice que entendemos ser inadequado em relação a atingir melhores resultados”.

No âmbito técnico, o profissional entendeu ser essencial perceber-se o smart beta. “Existe um nível de conforto em relação aos segmentos já conhecidos. Uma estratégia diferente na carteira de fundo de pensões é uma maratona com barreiras, pois deve-se superar várias dificuldades, como a disponibilidade e viabilidade de seleção de produtos”, destaca, tendo ressalvado também a importância da comunicação com participantes, explicando-lhes que no longo prazo terão os retornos almejados.

Realce-se que o seminário “Entendendo o Smart Beta” contou com a seguinte lista de patrocinadores:  FTSE, MSCI, Research Afiliates, Itaú Asset Management, Bram (Bradesco Asset Management), BlackRock e Riviera.