A quota de mercado no ramo vida cresceu em 2020, e a carteira de investimentos também. Obrigações e títulos de dívida são o grosso do investimento.
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A atividade comercial da Real Vida Seguros em 2020 não escapou ao cenário pandémico, como todas as outras entidades. Nesse sentido, no seu Relatório e Contas de 2020 explicam que a crise pandémica obrigou a um “ajustamento significativo dos diversos canais de venda”. Relativamente aos seguros vida, a produção destes, avança a entidade, “representa a maior parcela da produção nova total do ano de 2020”.
Precisamente no ramo vida, a entidade viu a sua quota de mercado crescer em 2020, em concreto mais de 30%, embora a trajetória de crescimento dos anos anteriores em termos de volume de produção vida tenha sido interrompida, como contam no documento.
A carteira de investimentos da entidade apresentou um crescimento no ano em causa, e passou para os 287 milhões de euros no final de 2020. As obrigações e títulos de dívida, tal como em anos anteriores, são então o ativo mais representativo, compondo 40,6% dos investimentos. Uma representatividade que diminuiu face aos últimos dois anos, mas muito ligeiramente como visível abaixo:
As ações viram a sua representação subir ligeiramente, para os 8,5% de ponderação na carteira de investimentos da seguradora. Contudo, são as unidades de participação a segunda tipologia de investimento mais representativa no global.
Ressaltar ainda que a Real Vida Seguros terminou o ano de 2020 com um resultado líquido no exercício de 5,4 milhões de euros.