Chart of the Week - As mudanças na alocação dos family offices entre março e maio

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Num artigo publicado recentemente na FundsPeople está patente que apesar de no fim de 2019, 69% dos family offices afirmarem não terem planos para mudar a alocação dos seus ativos, a forte crise derivada da pandemia levou a que 55% optasse finalmente por reequilibrar as suas carteiras entre março e maio com um objetivo de longo prazo, e 15% a pensar de forma mais tática a curto prazo. Além disso, o estudo refere que 45% das sociedades aproveitaram para rever os seus procedimentos de gestão de risco.

Analisando a forma como levaram a cabo este reequilíbrio chega-se à segunda conclusão. Num contexto de taxas de juro a 0%, que dificulta ainda mais as probabilidades de alcançar rentabilidades atrativas em obrigações e também em ações, os ativos estrela foram os alternativos. De facto, no total investem 35% em ativos alternativos, com especial preferência por private equity e pelo setor imobiliário. Um número superior aos 29% que destinam às ações, 17% às obrigações e 13% à liquidez, esta última em máximos.

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