Num artigo publicado recentemente com base no 3.º Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa divulgado recentemente pelo Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) destacávamos que, comparando com 2015, a proporção dos entrevistados que indica que irá financiar a sua reforma através dos descontos para a segurança social ou outro regime contributivo obrigatório é semelhante. No entanto, um número que se destaca é o aumento da proporção dos que referem que irão recorrer a um plano de poupança privado (15,2% em 2020 e 11,9% em 2015) ou a um fundo de pensões constituído pela empresa onde trabalham (4,4% em 2020 e 2,9% em 2015).
Entre as formas mais comuns de financiamento da reforma e com maior peso do que os planos privados de poupança, relevam-se as poupanças acumuladas ao longo da vida ativa, com 23,8% dos inquiridos a escolher esta opção. Em terceiro lugar e longe de ser irrelevante, 17,6% dos inquiridos espera manter-se ativamente a trabalhar para lá da idade da reforma.
