Muitos investidores querem que as suas carteiras tenham um baixo risco de carbono, mas não sabem como fazê-lo. A informação à disposição do participante ainda é escassa… até hoje. A Morningstar acaba de lançar a família de índices Morningstar Low Carbon Risk, um novo grupo de índices que proporciona uma exposição diversificada a ações em todas as regiões e enfatiza as empresas alinhadas com a transição para uma economia baixa em carbono. Baseados na Classificação de Risco de Carbono da Sustainalytics, os índices constroem-se através de um processo de otimização que tem como objetivo o baixo nível de risco de carbono da carteira e uma baixa exposição a combustíveis fósseis.
Os índices Morningstar de Baixo Risco de Carbono derivam do segmento de alta e média capitalização do seu índice de referência equivalente. Por exemplo, os componentes do índice Morningstar Global Markets Low Carbon Risk vêm do índice Morningstar Global Markets Large-Mid Cap, que tem como cobertura 90% da capitalização das bolsas mundiais nos mercados desenvolvidos e emergentes. Para ser elegível, uma empresa deve ser submetida a uma avaliação de risco de carbono por parte da Sustainalytics, que proporciona análises de carbono sobre mais de 4.000 empresas de aproximadamente 130 grupos industriais.
Os índices constroem-se utilizando as médias de 12 meses da Pontuação Morningstar de Risco de Carbono da carteira e a sua Participação dos Combustíveis Fósseis, uma média ponderada da exposição dos constituintes para as indústrias intensivas em combustíveis fósseis. O número de ações em cada índice é variável e está sujeito aos requisitos de elegibilidade, aos resultados do processo de otimização e às considerações de ponderação.
Os índices reequilibram-se (reajustam-se ponderações) trimestralmente em março, junho, setembro e dezembro, e reconstituem-se (reajustam-se posições) semestralmente em junho e dezembro, na segunda-feira seguinte à terceira sexta-feira do mês. Os dados da Pontuação de Risco de Carbono utilizados são os do último dia de negociação em maio e novembro.
“A mudança climática é um desafio importante que afeta os investidores”, comenta Sanjay Arya, diretor de Índices da Morningstar. “Esta nova família de índices irá permitir aos investidores avaliar e investir em empresas que se estão a adaptar à economia de baixas emissões de carbono e que gerem os seus negócios de forma estratégica a longo prazo. Seja por motivos ambientais, obrigações fiduciárias ou resultados de investimento, acredito que os novos índices oferecem mais opções para reduzir a exposição ao carbono sem afetar a rentabilidade”.
Um novo livro em branco, preparando-se para uma economia baixa em carbono: Investindo na era da mudança climática, explica como a família do Índice Morningstar de Baixo Risco de Carbono aborda a urgência da mudança climática entafizando as empresas alinhadas com a transição a uma economia baixa em carbono. Os índices não só refletem menores riscos relacionados com o clima, como também mostram características atrativas de investimento. Pode fazer o download do relatório completo aqui.
“Estes índices vão mais além da abordagem comum da pegada de carbono, que reflete as emissões atuais e é apenas um ponto de partida para a análise do risco de carbono”, especifica Dan Lefkovitz, estratega da Morningstar Indexes. “Os nossos novos Índices de Baixo Risco de Carbono da Morningstar são os primeiros a aproveitar a classificação de risco de carbono da Sustainalytics, que avalia não só a exposição geral de carbono de uma empresa, como também a gestão da dita exposição, para avaliar em última instância se uma empresa está em condições de sobreviver e prosperar numa economia de baixo carbono”.
A nova família de índices é o passo seguinte da Morningstar para apoiar as preocupações ambientais dos investidores. Em 2018, a empresa introduziu a designação Morningstar Baixo em Carbono para fundos e o Morningstar Portfolio Carbon Risk Score para que os investidores avaliem o risco de carbono das suas carteiras.
Em 2016, a empresa lançou o Morningstar Sustainability Rating para ajudar os investidores a avaliar os fundos em função de fatores ambientais, sociais e de governo (ESG), e publica regularmente artigos e análises sobre o investimento sustentável.