Investimento diversificado, disperso por várias classes de ativos e que permite uma adaptação aos objetivos do investidor. Talvez seja através destas premissas que os fundos de alocação ganharam a sua popularidade no contexto nacional: de acordo com dados da Morningstar Direct do final de abril para fundos domiciliados em Portugal e Luxemburgo, são a classe de ativos que apresenta mais estratégias, com 76 fundos, e que atrai mais património, situando-se nos 5,9 mil milhões de euros no mesmo período. Foram inclusive fundos desta categoria que estiveram entre aqueles que mais captaram nos primeiros meses do ano.
Da mesma forma que, ao nível de captações de fundos individuais, conseguiu a estratégia de alocação que mais património atraiu nos primeiros meses do ano, a Santander Asset Management surge novamente destacada no que toca à quota de mercado deste tipo de fundos. A entidade do grupo espanhol encontra-se em primeiro lugar deste raking, gerindo 27,88% do património alocado a estas estratégias, seguida de perto pela Caixa Gestão de Ativos, com 26,73%, segundo a base de dados da Morningstar.
De destacar ainda uma alteração relevante no ranking com a subida da Bankinter Gestão de Ativos de 8º para 6º lugar, atingindo assim a marca dos 100 milhões de euros em ativos sob gestão nesta tipologia de fundos. Esta entidade registou também a maior apreciação da sua quota de mercado desde o início do ano, com um aumento de 0,29 pontos percentuais, apenas ultrapassada pela Caixa GA (+0,94 p.p.).
(Clique na imagem para ampliar)
Mercado nacional
Excluindo fundos domiciliados no Luxemburgo, o panorama permanece relativamente inalterado, com a Santander AM a permanecer no topo da tabela, ainda que tenha registado uma ligeira descida na sua quota de mercado. Seguem-se a Caixa GA e a BPI Gestão de Activos, em segundo e terceiro lugar e, respetivamente, com a maior e menor apreciação nas suas quotas de mercados.
