Transferência de carteiras de seguros para a BPI Vida e Pensões “encolhe” gestão de patrimónios

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Alejandro Morales-Loaiza. Flickr. Creative Commons

A redução de 4,3% protagonizada pelo segmento de gestão de patrimónios no mês de novembro tem uma explicação. Segundo o que conta a APFIPP no seu último relatório dedicado a este segmento, o valor das carteiras de gestão discricionária cifrou-se em 58.095,4 milhões de euros, o que relativamente ao mês anterior reflete um decréscimo de 4,3%. Esta evolução, escrevem, ficou a dever-se “maioritariamente à redução dos montantes geridos pela BPI GA”.

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Como recorda a Associação, “na sequência da aquisição da BPI Gestão de Activos e da BPI Vida e Pensões pelas congéneres espanholas do Grupo Caixabank (Caixabank Asset Management e VidaCaixa), tem ocorrido a assunção pelas empresas portuguesas de atividades até agora delegadas entre empresas do Grupo BPI”. A redução mensal do volume sob gestão, como visível na tabela abaixo, “decorre da gestão direta de algumas carteiras de seguros da BPI Vida e Pensões, anteriormente delegada à BPI Gestão de Activos”.  A entidade terminou novembro no quinto lugar do ranking das maiores gestoras de patrimónios, com 5.455 milhões de ativos sob gestão, e uma quota de mercado de 9,4%.

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Desde o início do ano a gestão de patrimónios também decresce em termos de ativos sob gestão: é registada uma diminuição de 0,5%, enquanto que nos últimos 12 meses o recuo é de 0,4%.