Conheça a equipa da MGA que se dedica à seleção de fundos

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Vitor Duarte

Casa nova, equipas novas. A Millennium Gestão de Activos agora oficialmente parte integrante do Grupo CIMD tem uma estruturação diferente, e claro, conta com novos profissionais nas várias equipas, como de resto já lhe demos a conhecer.

Uma das áreas constituídas nesta nova era da MGA chama-se Direção de Novos Produtos e Investimentos Alternativos, e dela fazem parte Rui Machado e Ricardo Líbano, sendo Nuno Serafim o administrador com responsabilidades sobre a área. No currículo de Rui Machado encontram-se nomes como ESAF (atual GNB Gestão de Ativos), a Valor Alternativo (entidade que na sua génese se dedicava à seleção de fundos e que atualmente se designa de Dunas Capital), ou a Intermoney, casa que integrou em março deste ano. No percurso do profissional a seleção de fundos tem sido uma das tarefas dominantes e, por isso, este é um desafio que agora faz todo o sentido. Junta-se à equipa outro profissional da indústria, que também partilha desse know-how na escolha de fundos de terceiros: Ricardo Líbano, anteriormente na Luso Partners, onde acompanhava a distribuição de fundos da Jupiter Asset Management.

Numa conversa com a Funds People Portugal, Rui Machado explica que esta equipa vai ter como principal função a “seleção de produtos para integrarem os fundos da MGA”, efetuando também a seleção de fundos alternativos. Ao nível desta última atividade o profissional destaca o desejo de constituírem, a longo prazo, os próprios fundos alternativos da casa. “Os pilares para o início desta atividade poderão ser lançados já no final deste ano”, anteviu.  

Consistência e resultados ajustados ao risco são chave

Para já o foco da equipa está essencialmente na ajuda à equipa de asset allocation. Rui Machado explica que no trabalho que efetuam surgem alguns critérios que os diferenciam de outras casas. A consistência e a rendibilidade ajustada ao risco são os dois fatores primordiais considerados e ambos têm “o mesmo nível de importância” aquando da seleção de um fundo. Frisa por isso que o modelo de scoring utilizado “não olha apenas para o retorno, mas sim para o retorno ajustado ao risco”. “Não faço uma rotação de fundos elevada, daí demorarmos algum tempo a escolhê-los”, resume, acrescentado que quando investe num fundo “é para permanecer investido durante algum tempo”. Na tarefa de seleção há ainda espaço para a escolha de ETFs, de forma a que haja uma contraposição entre “a gestão ativa e a gestão passiva”.

Atualmente a equipa está dedicada a conceber a lista base recomendada de fundos, sobre a qual têm vindo a desenvolver modelos internos, que sejam “mais adaptados à realidade atual”. A lista vai primar por dar aos responsáveis pela alocação mais do que uma opção para cada categoria e classe de ativos.