Diogo Pimentel foi considerado o melhor gestor de fundos

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O prémio de melhor gestor de fundos recebido por Diogo Pimentel na 26ª edição dos Investor Relations & Governance Awards, celebrado dia 4 de Julho no Convento do Beato, é “um reconhecimento de todo o trabalho que tem sido desenvolvido pelas diversas equipas de gestão do fundo desde a sua criação em 1997 e que permitiu ao Santander Acções Portugal tornar-se actualmente o maior fundo de investimento em acções do mercado português”, disse Diogo Pimentel. Além disso o gestor que actualmente desempenha funções na sede de Madrid referiu que “do ponto de vista corporativo, este prémio veio confirmar que a aposta no novo modelo de gestão global da Santander Asset Management permite manter e mesmo melhorar ainda mais os  resultados obtidos até à data, uma vez que ficámos enquadrados numa estrutura global e com um nível de recursos superior à que tínhamos antes”.

Questionado pela Funds People relativamente às preferências dos investidores no que refere a fundos e classes de activos, o gestor da Santander AM referiu que “ao longo dos últimos meses temos presenciado um aumento do interesse dos investidores sobre os fundos de acções, uma vez que é consensual que os mercados accionistas deverão ser o veículo preferencial para beneficiar da recuperação económica que se deverá materializar ao longo dos próximos trimestres. Do ponto de vista relativo acreditamos que as acções são a classe de activos que oferece mais valor para investidores com um horizonte de investimento de médio prazo e que deverão fazer parte dos portefólios, dependendo obviamente do perfil de risco de cada um. Ao longo dos próximos trimestres acreditamos que os retornos das classes de activos tradicionalmente mais conservadoras poderão desapontar os investidores obrigando-os a subir na curva de risco, o que deverá acelerar a rotação para os fundos de acções”.

Assim, os fundos geridos pelo premiado apresentam-se como alternativas bastante interessantes no actual contexto. O fundo Santander Acções Portugal, um dos fundos geridos por Diogo Pimentel, apresenta um modelo de gestão que se baseia numa “profunda avaliação ‘bottom-up’ de todas as empresas portuguesas e numa filosofia ‘value’ com um horizonte de investimento de longo prazo para todos os activos que compõem o fundo. A determinação do ‘valor intrínseco’ para cada empresa é feita através de modelos de avaliação próprios e que são confirmados através do contacto regular com as equipas de gestão de todas as empresas e analistas do mercado português”, explicou.

Finalmente, Diogo Pimentel destacou a importância dos fundos de investimento “como elemento financiador às empresas e como tal, o seu papel como agentes dinamizadores da economia deveria ser incentivado através de benefícios fiscais para investidores de longo prazo”. Neste contexto, no entender do gestor, “a carga fiscal que incide actualmente sobre os fundos de investimento em Portugal ainda me parece penalizadora”.

No que diz respeito à tributação dos fundos de investimento mobiliários (FIM) portugueses comparativamente aos estrangeiros, “creio que deveria existir uma homogeneização por parte das entidades reguladoras para que as rendibilidades pudessem ser directamente comparáveis por potenciais investidores. Actualmente os FIMs nacionais são prejudicados comparativamente com os FIMs estrangeiros, uma vez que nestes últimos as rendibilidades são publicadas sem considerar o efeito de impostos que mais tarde terão de ser reconhecidos pelos participantes individualmente”, assegurou.