Num mês em que a volatilidade cresceu nos mercados de ações e obrigações, as entidades gestoras de patrimónios associadas da APFIPP mantêm volumes sob gestão acima dos 58 mil milhões de euros.
O mês de fevereiro foi penalizador para os mercados de ações de países desenvolvidos. A volatilidade regressou em força, depois de um grande período de complacência, e abalou também os mercados de obrigações.
No entanto, o agregado das entidades gestoras de patrimónios associadas da APFIPP (que representam 91,3% do mercado) viram os seus ativos recuar apenas 0,7% no mês, quebra que não foi suficiente para anular o crescimento verificado no mês de janeiro. De facto, desde o início do ano até ao final do mês de fevereiro os ativos geridos crescem 1,7% para um total de 58.146,3 milhões de euros.
No segundo mês do ano, apenas a Dunas Capital cresceu os seus ativos. A entidade adicionou 3,8 milhões de euros às suas carteiras, registando um crescimento de 25,2% no mês e 51,25% desde o início do ano.
Por tipo de cliente, de assinalar a quebra significativa dos ativos geridos em clientes de Fundações - embora representa uma percentagem marginal nos ativos totais -, cujo valor global recuou mais de 6% no mês de fevereiro.