Nas captações líquidas do universo de fundos fixed income e monetário, os dois primeiros meses do ano trouxeram 15 milhões de euros ao líder neste segmento.
A pujança acionista de início de ano parece não ser comparável com as áreas de fixed income e mercado monetário, pelo menos quando se olha para as captações conseguidas por este universo de produtos no período. Apenas meia dúzia de fundos de obrigações e de mercado monetário conseguiram captações líquidas positivas nos primeiros dois meses de 2019, contrastando assim com os 14 fundos do espectro de equity em terreno positivo.
Enfoque em ativos monetários
Para além do já referido, os dados da Morningstar referentes ao final de fevereiro mostram também que o fundo que deu nas vistas nas duas categorias foi um fundo de mercado monetário - o único deste universo com captações positivas. Habituado a constar das listas de mais subscritos, o NB Monetário assistiu nos dois primeiros meses do ano a entradas líquidas superiores a 15 milhões de euros. O fundo gerido por Susana Vicente, da GNB GA, foi mesmo o único produto com captações líquidas, neste universo, superiores a 10 milhões de euros.
Embora a categoria global do segundo fundo que mais captou seja ‘fixed income’, assim categorizado pela Morningstar, o BPI Liquidez trata-se também de um fundo que se enfoca em ativos de mercado monetário. O produto a cargo da BPI GA conseguiu entradas líquidas de 4,2 milhões de euros.
As obrigações europa ganharam espaço na restante lista, com o NB Obrigações Europa (fundo com selo Blockbuster Funds People), o Caixagest Obrigações LP , e o Optimize Europa Obrigações, a receberem, respetivamente, 3,5 milhões de euros, 1,3 milhões de euros e 894 mil euros de captações líquidas. Destaque ainda para o terceiro fundo da gama GNB neste ranking, com um saldo líquido nos dois meses de 539,9 mil euros, o NB Rendimento Plus.