Os investidores continuaram a seguir o “trilho” do risco, e no quarto mês do ano a lista de Exchange Traded Funds mais negociados demonstrou isso mesmo.
De março para abril o panorama dos ETFs mais negociados no Banco Best continuou muito semelhante. Carlos Almeida, diretor de investimentos da entidade, refere precisamente que “em abril, as ações europeias continuaram em destaque na atividade de ETF no Banco Best, em linha com o verificado no mês anterior”. O especialista indica ainda que “para lá do investimento específico nos mercados ibéricos, através do ComStage PSI 20® UCITS ETF e do Amundi ETF MSCI Spain UCITS ETF, assistimos ainda ao interesse dos investidores na área de Small Caps europeias - através do ComStage MSCI Europe Small Cap TRN UCITS ETF EUR – bem como no mercado de acções alemão, através do Lyxor UCITS ETF DAX”. Fora da Europa, “o ETF em destaque em abril, foi o Coma age Nasdaq-100® UCITS ETF EUR; decorrente do aumento da volatilidade observada no índice tecnológico norte-americano em abril”.
Do Banco BiG, Rui Broega, diretor de investimentos, diz que “o flow BiG parece evidenciar o mood generalizado dos investidores que ainda estão a tomar risco e a procurar realocar os seus patrimónios nos blocos com maior beta”. Assim, “o mês de Abril pautou-se pela procura de blocos de investimento mais agressivos privilegiando, pelo segundo mês consecutivo, a região de países emergentes”. Segundo o especialista “os fortes outflows registados desde a segunda metade de 2013 colocaram este bloco em níveis de oversold que parecem agora poder ser, pelo menos, parcialmente revertidos”. Apesar desta tendência no top dos ETFs mais negociados, na entidade há ainda espaço para a Europa. “No bloco de índices de acções, o bloco europeu (em especial as réplicas do índice Eurostoxx50) continuou a ser um vector central de interesse por parte dos investidores”, conclui Rui Broega.
Do ActivoBank, João Graça, assinala que na plataforma se continuou a assistir aos “mesmos veículos que são utilizados pelos clientes, sobretudo como alocações táticas de curto-prazo, consoante a maior ou menor volatilidade dos seus subjacentes”. Face ao mês de março, o especialista destaca a “entrada para o 3.º lugar, do ETF sobre o Crude Oil”.