Europa a todo o gás no âmbito dos ETFs mais negociados

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supersteen, Flickr, Creative Commons

Os volume de ETFs mais negociados em novembro voltaram a ser “interessantes” no BiG, segundo o que relata Isabel Soares, gestora de produto da entidade. Segundo a profissional refere à Funds People “as soluções que permitem aos investidores assumir posicionamentos sobre o segmento accionista continuaram a ser privilegiadas no período”. A região que permaneceu em foco para os investidores foi a europeia, “destacando-se, nesta categoria, ETFs como o Lyxor ETF IBEX 35 (com inflows a superarem de forma significativa os outflows), o iShares Core DAX UCITS ETF ou iShares Euro Stoxx 50 UCITS ETF (nestes dois últimos casos registaram-se volumes significativos tanto do lado da compra como do lado da venda)”. De forma oposta, alguns investidores “aproveitaram o período para reduzirem a exposição a produtos com enfoque na região asiática: as vendas registadas em ETFs como Lyxor ETF Japan TOPIX ou iShares China Large Cap ETF indiciam exactamente esta tendência”. No mês a grande novidade teve que ver com “os volumes registados na negociação de produtos com exposição ao segmento de dívida (que volta assim a estar representado na lista de ETFs mais negociados).  A este nível foram os inflows em dois produtos em específico que “integraram as alocações do bloco de obrigações do serviço ETF Advisor” que deram nas vistas: “o iShares EUR High Yield Corp Bond e o iShares Euro Corporate Bond Large Cap (duas classes que revelam alguma atractividade e onde muitos investidores identificam, actualmente, pontos de entrada interessantes)”.

Do ActivoBank, João Graça, indica que “durante o mês de novembro, ao contrário do mês anterior, assistimos à manutenção das ideias verificadas em outubro, ou seja, uma subida generalizada dos mercados com exceção do setor energético”. No que toca aos sectores foi o financeiro que teve em destaque ao garantir a preferência dos investidores “como tendo o maior potencial de subida ao contrário do já referido setor energético”. Já em relação às geografias, o profissional fala de “opções de investimento muito diversas”, “com investimentos na Alemanha, EUA, China, entre outros”. João Graça recorda que os investidores da entidade “utilizam os ETFs como alocações de curto prazo, sendo neste top talvez a única exceção o Ishares Euro Inflation Linked Gov Bond acreditando que o BCE vai ser capaz a um de estimular a taxa de inflação”.

No caso do Banco Best, Carlos Almeida, diretor de investimentos da entidade, indica que “no mês de novembro o investimento pendeu com maior incidência sobre o mercado europeu, tendo os 3 etfs mais negociados todos sido desta zona do globo”. Indica precisamente que “o ETF mais negociado em novembro foi o ETF da sociedade gestora iShares / BlackRock - o iShares EURO STOXX 50 UCITS ETF (Dist), que relembramos, investe nas 50 maiores empresas da zona euro, especialmente nos setores financeiros e industrial e com maior incidência em França, Alemanha e Espanha”. Seguiram-se em segundo e terceiro lugares, “o iShares MSCI Europe UCITS ETF (Acc) EUR e o iShares MSCI Eastern Europe Capped UCITS ETF EUR”. Carlos Almeida salienta que “enquanto o MSCI Europe inclui uma mistura diversificada de ações representativas de todos os mercados da Europa Continental desenvolvidos, incluindo o Reino Unido e todos os principais grupos industriais disponíveis para investidores o MSCI Eastern Europe Capped oferece exposição a ações de países emergentes da Europa de Leste que cumpram os critérios de dimensão e liquidez”. Ainda no ranking das negociações explica que o quarto ETF em destaque em novembro foi o "o ETF iShares Core MSCI World UCITS ETF EUR que oferece a possibilidade de investimento direto numa grande diversidade de empresas dos países mais desenvolvidos do mundo”. Finalmente, e voltando à Europa, ainda uma menção ao “iShares EURO Total Market Value Large UCITS ETF que tem por objetivo acompanhar o desempenho do Índice EURO STOXX® TMI Value Large oferecendo exposição a ações de grande capitalização da zona Euro”.