A melhoria da economia europeia ajudou os investidores a apostarem na região, em deterimentos dos Estados Unidos da América.
Com a yield a dez anos do tesouro americano a antecipar o início do fim do programa do FED (está perto dos 3%), os investidores começaram a resgatar os fundos que têm na sua posse, tendo atingido o valor de quase 20 mil milhões de dólares, em resgates dos fundos de ações norte-americanas e fundos de obrigações, durante a terceira semana de agosto, de acordo com o relatório publicado pela empresa norte-americana EPFR.
As expectativas de que o FED vai começar a desacelerar o seu programa de compra de títulos, nalgum momento nos próximos dois meses também manteve a pressão sobre as Obrigações dos Mercados Emergentes e sobre os fundos de ações, enquanto os resgates dos fundos sectoriais norte-americanos subiram para o valor mais alto desde do primeiro trimestre de 2009.
Fundos de Ações Europa aumentam subscrições
As saídas dos fundos de ações dos EUA situou-se nos 12,3 mil milhões de dólares. Situação contrária nos fundos de ações da Europa que viram o valor das subscrições aumentarem, sobretudo devido aos dados macroeconómicos que foram apresentados e que mostram a recuperação da economia europeia.
Os resgates de todos os Fundos de Obrigações durante a semana que terminou em 21 de agosto atingiu o valor mais alto das últimas oito semanas, com o valor a atingir 7,43 mil milhões de dólares.
No país e nos fundos a nível regional ligados aos mercados emergentes europeus houve uma queda apesar do renovado apetite por exposição à europa desenvolvido, com os investidores a colocarem uma maior distância entre esses países e os BRIC.
Já os investidores no maiores mercados emergentes optaram por comprar ouro, elevando o metal precioso ao preço mais alto dos últimos dois meses e para o maior fluxo de capitais desde do final de janeiro.