No Relatório de Evolução da Atividade dos Fundos de Pensões referente ao segundo trimestre de 2024, a ASF revela que os ativos geridos pelos fundos de pensões representavam, no final de junho de 2024, cerca de 18,8 mil milhões de euro. Este valor, comparando com o período homólogo, representa um aumento de cerca de 2%. No entanto, face a dezembro de 2023, este montante registou uma diminuição de 0,9%.
Fundos abertos registam o maior aumento
De acordo com os dados presentes no relatório elaborado pela entidade, os fundos abertos, comparando com junho de 2023, viram os seus montantes sob gestão aumentarem 8,61%. Dentro das suas várias tipologias, os PPR foram os fundos que registaram maior aumento (11,14%), seguindo-se os PPA (7,16%). Por sua vez, os fundos fechados registaram um aumento de cerca de 0,40%, situando-se agora perto dos 15 mil milhões de euros.
Ainda segundo a ASF, do quadro abaixo “resulta que, excluindo o efeito de 0,28% decorrente dos ganhos financeiros gerados pelos fundos de pensões, o saldo líquido entre o montante das entradas (contribuições) e das saídas (pensões e outros pagamentos de benefícios) correspondeu a -1,15%”.
Montantes geridos dos fundos de pensões
Aumento da exposição a fundos de investimento
No que diz respeito à estrutura da composição das carteiras, esta manteve-se semelhante à do final do ano de 2023. No entanto, a ASF destaca “o aumento da exposição a fundos de investimento em detrimento da diminuição de dívida pública nas carteiras dos fundos de pensões”.
Desta forma, em junho de 2024, as carteiras de investimento dos fundos de pensões eram constituídas maioritariamente por títulos de dívida (48%), seguindo-se os fundos de investimento (39%). Imóveis (8%), ações (4%) e depósitos bancários (2%) continuam a ser as categorias menos representativas nas carteiras dos fundos de pensões.
Composição das carteiras de investimento dos fundos de pensões
