Um serial killer burlão e a história das cerejeiras japonesas: uma série e um livro para desfrutrar

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Créditos: Sincerely Media (Unsplash)

Adelaide Marques Cavaleiro, diretora executiva na BBVA Asset Management Portugal, confessa a série e o livro que têm vindo a entreter a gestora mais recentemente.

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"Para ver na Netflix, sugiro uma minissérie em oito episódios, inicialmente estreada na BBC,  The Serpent, com, o para mim totalmente desconhecidos até então, Tahar Rahim, no papel de Charles Sohhraj, um serial killer burlão, que se dedicou a roubar, envenenar e matar jovens hippies atraídos pelo sul da Ásia, nos anos 70 do século passado. Totalmente viciante, a série faz-nos viajar com o charmoso psicopata pela Índia, Nepal, Tailândia e até Goa, com a sua lindíssima namorada Marie - Andrée (Jenna Coleman), irritando-nos com o desajeitado ajudante de diplomata holandês Herman Knippenberg (Billy Howle) que insiste em desconfiar dele e procurar encontrar sinais dos seus crimes. Segundo li, Charles Sohhraj ainda está vivo e a cumprir pena de prisão".

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Adelaide Cavaleiro. Créditos: Vitor Duarte

"Para ler, infelizmente apenas disponível em inglês, pois livros destes não tem tiragem suficiente que justifiquem a sua tradução, e para os amantes de botânica e história contemporânea, a vida contada de Collingwood (Cherry) Ingram, em The Englishman who saved Japan's Blossoms.

A história de como as cerejeiras japonesas (sorte de quem já as pode ver em flor) foram salvas da extinção pela teimosia de um ornitólogo inglês obcecado com a forma como as cerejeiras japonesas estavam a ser progressivamente substituídas por uma única espécie dominante usada como simbologia para as pretensões expansionistas japonesas no início do século XX e trouxe do seu jardim, em Kent, várias variedades, por si enxertadas, de volta ao Japão, permitindo assim o repovoamento de algumas das espécies autóctones originais".