Forte crescimento nos fundos de investimento geridos ou comercializados pelo Santander Totta

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Miguel Cunha Duarte, Flickr Creative Commons

Os resultados líquidos divulgados pela SGPS do Santander Totta alcançaram 390,6 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que representa um crescimento homólogo de 1,5%. Pedro Castro e Almeida, presidente executivo do Banco Santander Portugal comentava sobe estes que resultados que "a par do crescimento do resultado líquido, e respetivo produto bancário, os números dos primeiros três trimestres do ano colocam em destaque a variação positiva dos recursos, que registaram um incremento superior a 5% no período em análise, face ao período homólogo. Os depósitos de clientes aumentaram 1,6 mil milhões de euros e os recursos fora de balanço registaram uma subida de 600 milhões de euros".

Este crescimento dos recursos fora de balanço representa uma variação face ao período homólogo de 8,1%, uma dinâmica explicada em grande medida pela evolução dos fundos de investimento comercializados, cujos ativos cresceram 17,6%, face a setembro de 2018. Face ao final do trimestre anterior, os fundos de investimento comercializados aumentaram 11,0%, enquanto os seguros permaneceram estáveis. O banco destaca o crescimento, em mais de 23 mil, do número de clientes com produtos de poupança reforma, "fruto da estratégia de diversificação de recursos".

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"A orientação, pela área de seguros financeiros, relativamente à gestão ativa dos seguros financeiros abertos permitiu registar mais um trimestre com variações líquidas positivas, ampliando o montante colocado em 2019 para cerca de 83 milhões de euros. Foram também lançados quatro novos seguros financeiros, em formato PPR, mantendo a linha de atuação registada nos trimestres anteriores e o foco na temática da reforma", pode ler-se no comunicado. 

Por fim, é realçado pela instituição financeira a recuperação forte que se verificou nos mercados nos primeiros nove meses do ano, ambiente esse em que "a Santander Asset Management (SAM) procurou gerir os seus fundos de investimento mobiliários (FIM) de uma forma ativa, com o objetivo de maximizar o retorno dos seus participantes. Desde o início do ano as subscrições líquidas ascendem a 216 milhões, tendo setembro terminado com um montante de FIMs sob gestão próximo de 2,2 mil milhões de euros de, representativos de uma quota de mercado de cerca de 17,9%. No que respeita aos fundos de investimento imobiliário, estes totalizavam 419 milhões de euros em ativos sob gestão, no final de setembro de 2019".