Últimos dados do ISP indicam que apesar do decréscimo de dezembro, a percentagem de fundos de investimento nas carteiras dos fundos de pensões foi constante em 2013.
Segundo o último relatório acerca da evolução dos fundos de pensões lançado pelo Instituto de Seguros de Portugal, as carteiras dos fundos de pensões acabaram o ano de 2013 sem poucas alterações na sua constituição. Do montante de 15,1 mil milhões de euros sob gestão que estes fundos alcançaram no final de dezembro, 26% pertence a fundos de investimento.
Primeiros trimestres melhores
Durante o ano passado, é de referir que o peso dos fundos de investimento nas carteiras dos fundos de pensões foi em média de 27%. Os primeiros três trimestres do ano foram os mais positivos para os fundos de investimento, já que nesses períodos a preponderância foi sempre de 27%, tendo descido para 26% no final de 2013.
Realçando que “a composição dos ativos dos fundos de pensões é compatível com a natureza de longo prazo das suas responsabilidades”, o relatório revela que em dezembro de 2013 os títulos de dívida eram a categoria com maior peso nestes portfólios, com 40%, logo seguida dos fundos de investimento com 26%. Os depósitos bancários por outro lado ocupavam 12% das carteiras e os imóveis 11%.
Face ao final de 2012, as ações aumentaram a sua preponderância em 1%, já que nessa altura tinham 9% da carteira, e no final de 2013% passaram a ter 10%. O maior acréscimo do trimestre foi protagonizado pelos depósitos bancários que, no final de setembro de 2013 perfaziam 9% das carteiras e passaram a ter uma posição de 12% nos portfólios dos fundos de pensões no final de 2013.