Fundos de obrigações mais defensivos e com exposição ao dólar lideram na reta final de 2022

O ano de 2022 foi particularmente difícil para o mercado obrigacionista. Assistimos ao descontrolo da inflação e às consequentes subidas das taxas de juro, cenário que penalizou a classe agora em análise. No entanto, o outlook para esta classe de ativos é agora positivo. O aumento das yields e o aproximar do pico esperado das taxas de juro agoiram melhores tempos para a componente obrigacionista.

Posto isto, analisamos agora os fundos de obrigações na linha da frente para apresentarem melhor métrica de rentabilidade em 2022.

Os dois primeiros classificados são o Atrium Portfolio Sicav High Income e o EuroBic Obrigações Globais. Contudo, estes dois fundos apresentam a particularidade de incluir o efeito cambial na sua rentabilidade. Muitos dos ativos presentes em ambas as carteiras são cotados em dólares, desta forma, os fundos beneficiaram do forte movimento desta divisa face ao euro.

Seguem-se os fundos com a classe mais representada, a de dívida de muito curto prazo. Ao todo esta classe classifica seis dos 10 fundos analisados. A classe de dívida global flexível aparece três vezes e a de dívida de curto prazo uma vez.

Resta apenas destacar que cada entidade apresenta apenas um fundo no Top 10, resultando numa classe com muita heterogeneidade em termos do desempenho das entidades em 2022.

Fundos nacionais de obrigações mais rentáveis no final de 2022