A contribuir para este retorno estimado esteve o desempenho da componente de acções, refere a Mercer.
Os fundos de pensões portugueses tiveram uma rendibilidade mediana estimada de 0,7% em Fevereiro, beneficiando do desempenho da componente de acções, divulgou a Mercer.
Em Janeiro, o retorno estimado tinha sido de 1,1%.
“Ao longo do mês de Fevereiro, os mercados accionistas foram reagindo positivamente às projecções do desfecho das eleições italianas e às boas notícias sobre os dados económicos, em particular nos EUA”, afirma Rui Guerra, ‘partner’ da Mercer, referindo ainda que o desempenho do mercado obrigaccionista “resultou da descida generalizada das ‘yields’ e do estreitamento de ‘spreads’”.
A rendibilidade da componente de acções foi de 1,2% em Fevereiro, tendo a das obrigações sido de 0,5%, de acordo com o comunicado. Neste, a Mercer sublinha ainda que a ‘yield’ das obrigações de dívida privada com qualidade de crédito AA e maturidade superior a 10 anos, índice de referência para as taxas de desconto dos fundos de pensões, situava-se em 2,8% no final do mês passado, depois de ter sido de 3,0% em Janeiro.