Descida em 2012, face ao ano anterior, é justificada sobretudo pelo decréscimo verificado nos fundos fechados, que representam a quase totalidade deste mercado.
As aplicações dos fundos de pensões em fundos de investimento recuaram no ano passado, face a 2011, reflectindo essencialmente o decréscimo verificado nos fechados, dado que nos abertos a tendência foi de aumento da exposição.
De acordo com o último relatório trimestral, divulgado pela APFIPP, em Dezembro de 2012 os fundos de pensões detinham 3,07 mil milhões de euros em fundos de investimento, menos 15,5% (ou cerca de 600 milhões de euros) que no mesmo mês do ano anterior, quando se situava em 3,63 mil milhões.
No total dos fundos fechados, as aplicações em fundos de investimento passaram para 2,67 mil milhões de euros, menos 19,7% que os 3,36 mil milhões em Dezembro de 2011; já no total dos fundos abertos a tendência foi inversa, tendo estes terminado o ano passado com quase 400 milhões de euros aplicados em fundos de investimento, um montante 30% ao de 306 milhões no final de 2011, mostra o relatório trimestral da APFIPP.
Nos fundos fechados, a maior exposição dentro da parcela de fundos de investimento era a fundos imobiliários (924 milhões), seguidos de fundos de acções (831,6 milhões) e fundos de obrigações (662,4 milhões de euros); no total dos fundos abertos, a maior fatia nos fundos de investimento estava aplicada em fundos de acções (229,4 milhões de euros), seguindo-se fundos de obrigações (93,6 milhões) e fundos imobiliários (cerca de 36,9 milhões).
Considerando o total dos fundos de pensões fechados e dos fundos abertos, as três categorias de fundos de investimento onde as aplicações eram mais elevadas, em Dezembro de 2012, eram as de fundos de acções (1,06 mil milhões), fundos imobiliários (960,8 milhões) e fundos de obrigações (756 milhões de euros).
No final do ano passado, o total da carteira dos fundos de pensões ascendia a 12,5 mil milhões de euros, uma subida face aos 11,4 mil milhões registados em Dezembro de 2011.