Fundos de pensões são o peso pesado nas carteiras das gestoras patrimónios

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SIDDI ILYAS, Flickr, Creative Commons

Como já lhe demos conta aqui, o valor total gerido pelas sociedades gestoras de património (S.G.P) decresceu ligeiramente de junho para julho: no final de sétimo mês do ano, estas entidades geriam 56.767 milhões de euros, o que configura cerca de 200 milhões de euros a menos do que em junho.

No último relatório que a APFIPP divulgou precisamente com dados do sétimo mês do ano, na rubrica referente à evolução das carteiras das S.G.P por tipo de cliente, denota-se que os fundos de pensões e as fundações foram os clientes que mais aumentaram o seu montante sob gestão nestas entidades. 

No caso dos fundos de pensões residentes (já que apenas estes investem nas carteiras das gestoras de patrimónios) a sua presença nas carteiras das S.G.P aumentou 0,4% de junho para julho. Os dados mostram que a 31 de julho os fundos de pensões tinham pouco mais de 9.120 milhões de euros sob gestão.

No caso das fundações, cujo investimento também provém apenas das que têm domicílio fiscal em Portugal, o incremento nas carteiras das gestoras de património foi de 4,9%. No final de julho, as fundações residentes em Portugal aplicavam portanto 55,4 milhões de euros nas S.G.P.

Os fundos de investimento, tanto residentes, como não residentes, por outro lado, diminuíram a presença que tinham nestas carteiras. Se no final de junho as gestoras geriam 1.714 milhões de euros nestes produtos, no final de julho esse valor reduziu-se para os 1.586 milhões.