Os fundos de reabilitação tinham 62,42 milhões de euros sob gestão, no final de Janeiro, um valor ligeiramente acima do verificado em Dezembro, 62,39 milhões, segundos o mais recente relatório mensal dos fundos de investimento imobiliário (FII), divulgado pela APFIPP.
Na categoria de reabilitação existe um total de sete fundos, geridos por seis sociedades. O Príncipe Real Fundo de Reabilitação Urbana – FEIIF tem a carteira com valor mais elevado, 16,04 mil milhões de euros (mais 0,21% que em Dezembro), com 0,13% aplicado em liquidez e 12,95% de imóveis arrendados. É gerido pela MNF Gestão de Activos e foi constituído em Junho de 2009.
O fundo com o segundo maior valor sob gestão era, no final de Janeiro, o Corpus Chisti (FII fechado), com 11,90 milhões de euros (menos 0,05% que no mês anterior) e 1,5% em liquidez. Iniciou actividade em Abril de 2010 e é gerido pela Gesfimo. Segue-se o Belas Artes Reabilitação Urbana, com uma carteira de 10,03 milhões (uma crescimento mensal e 0,47%) e 4,87% em liquidez, fundo de investimento imobiliário fechado constituído em Julho de 2010 e gerido pela SGFI.
Os restantes fundos são o Banif Reabilitação Urbana (antes Banif Fortuny), com carteira de 8,95 milhões de euros (5,86% em liquidez e 24,54% dos imóveis arrendados), com início de actividade em Junho de 2009 e gerido pela Banif Gestão de Activos; e o Lapa Properties – FEIIF, da Interfundos, que tinha no final de Janeiro 6,6 milhões de euros geridos, com 4,95% aplicados em liquidez, e foi constituído em Janeiro de 2008.
Os outros dois fundos são ambos geridos pela Fund Box: o Coimbra Viva I – FEIIF, com uma carteira de 5,57 milhões de euros, 43,14% aplicados em liquidez e 21,20% dos imóveis arrendados., tendo sido constituído em Maio de 2011; e o First Oporto Urban Regeneration Fund – FEIIF, com 3,34milhões sob gestão, 0,84% aplicados em liquidez e 8,31% de imóveis arrendados, e que iniciou actividade em Junho de 2011.
Os fundos de reabilitação são fundos constituídos entre 1 de Janeiro de 2008 e 31 de Dezembro de 2012 e em que pelo menos 75 % dos seus activos são bens imóveis sujeitos a acções de reabilitação realizadas nas áreas de reabilitação urbana (Artigo 71 do Estatuto dos Benefícios Fiscais), é referido no relatório da APFIPP.