A gama 'core' de fundos geridos pela Santander Asset Management tem registado bons retornos este ano, apesar da situação dos mercados, tendo, no caso dos imobiliário, as rendibilidades reflectido a situação recessiva que o país atravessa.
"Apesar da instabilidade dos mercados financeiros, a gama 'core' de fundos da Santander Asset Management tem apresentado bons retornos em 2012, quer do ponto de vista absoluto, quer relativo", refere o banco no comunicado dos resultados semestrais. No final do primeiro semestre, acrescenta, "registaram-se rendibilidades positivas na generalidade dos fundos de investimetno mobiliário geridos pela sociedade, nomeadamente o Santander Multitesouraria (5,9% de rendibilidade bruta anualizada), o Santander Multitaxa Fixa (3,9% de rendibilidade bruta anualizada e melhor fundo de taxa fixa europeia em 2011), o Santander Global (6,3%) e o Santander Acções América (melhor fundo acções norte-americanas a 1 e 2 anos, assim como o melhor fundo de investimento mobiliário nacional para o prazo de 12 meses)".
No primeiro semestre, o banco destaca ainda o lançamento do FEI Ibérico Premium (num total de 48,8 milhões de euros), e também "a dinamização da gama actual de fundos, num total de 34".
No final de Junho, a quota de mercado dos fundos geridos pela Santander Asset Management era de 11,8%.
Imobiliários penalizados
Relativamente aos fundos imobiliários, o banco sublinha que as rendibilidades obtidas "reflectiram a crise económica existente em Portugal e as dificuldades actuais do mercado imobiliário" no país, tendo o desempenho dos fundos sido gerado "através das rendas pagas por arrendatários".
A marcar a actividade neste segmento, nos primeiros seis meses de 2012, esteve a "renegociação de contratos de arrendamento com diversos arrendatários, em que, por força da redução da renda concedida, foram alargados os prazos contratuais de cumprimento obrigatório", refere o Santander no comunicado.
Em Junho, de acordo com a mesma nota, os fundos imobiliários geridos pela Santander Asset Management tinham um valor total de 591,4 milhões de euros, o que corresponde a uma quota de mercado de cerca de 6,6%.
Banca privada aposta em produtos para preservar património gerido
No negócio de banca privada, as incertezas relacionadas com a crise da dívida soberana na Zona Euro, com a "continuidade do euro e solidez das instituições, têm reforçado a apetência dos clientes por activos de baixo risco e elevada liquidez", refere o Santander.
A resposta do segmento 'Private' do banco a estes desafios traduziu-se na disponibilização de "uma gama alargada de produtos, que procuram preservar o património gerido e proporcionar um serviço assente na confidencialidade, proximidade e confiança", sublinha a instituição financeira, no mesmo documento.