Fundos imobiliários abertos crescem 277 milhões de euros em 2020

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Os números de dezembro de 2020 divulgados pela CMVM mostram que o valor sob gestão dos fundos de investimento imobiliário (FII), dos fundos especiais de investimento imobiliário (FEII) e dos fundos de gestão de património imobiliário (FUNGEPI) atingiu um total de 10.583,6 milhões de euros, mais 159,0 milhões (1,52%) do que em novembro. Este valor compara com os 10.511,3 milhões de euros de dezembro de 2019, o que se configura numa quebra de cerca de 72 milhões de euros durante o exercício de 2019. 

O montante investido nos fundos de investimento imobiliário subiu no mês 0,7% para 7.752,5 milhões de euros, enquanto nos FEII, aumentou 1,1% para 2.409,1 milhões de euros e nos FUNGEPI cresceu 24,0% para 422,0 milhões de euros. 

O agregado dos fundos abertos imobiliários portugueses cresceu 277 milhões de euros no ano para os 4.171,1 milhões de euros, enquanto os fundos fechados seguiram o caminho contrário, perdendo 204 milhões de euros do seu valor sob gestão, para os 6.412,5 milhões de euros. 

Entidades gestoras

A Interfundos (12,5%), a Square AM (11,3%) e a Caixa Gestão de Ativos (9,2%) detinham as quotas de mercado mais elevadas no fecho do ano, enquanto no final do ano de 2019, era a Norfin que ocupava o terceiro lugar do ranking, com 9,6% de quota de mercado.

Atividade em dezembro

Em dezembro foram constituídas as sociedades especiais de investimento imobiliário Substância Numérica – SICAFI e Coincident Discovery, SICAFI, geridas pela Lynx, e a Almost Future, SICAFI gerida pela Silvip. Foi ainda liquidado o fundo de investimento imobiliário Solid, gerido pela GNB Real Estate, e os fundos especiais de investimento imobiliário R Invest, gerido pela GNB Real Estate, Imoreserve, gerido pela First Fund Box, e os Oceânico e Gestão Imobiliária, geridos pela Interfundos.