OICVM avançaram no mês de fevereiro em ativos sob gestão, mas as quedas nas várias praças bolsistas já tiveram reflexo ao nível dos investimentos protagonizados por estes produtos.
Ainda longe dos efeitos que o mês de março poderá ter nos fundos nacionais, a última atualização dos indicadores mensais dos fundos de investimento mobiliário da CMVM referentes ao mês de fevereiro mostra um mês de bonança. O montante gerido pelos OICVM nacionais totalizou 12.907,7 milhões de euros, mais 46 milhões de euros (0,4%) do que em janeiro. Também nos organismos de investimento alternativo cresceram, no caso um avanço de 0,2% para os 356,5 milhões de euros.

O mês para os ativos nacionais já foi de alguma turbulência. Por exemplo, no que toca ao investimento em valores mobiliários cotados por mercado, no caso do investimento em Portugal, o decréscimo foi além dos 10%, para um total de 453,8 milhões de euros de montante investido. Nas ações nacionais, por exemplo, o decréscimo no valor aplicado foi de 14,2%, mas em linha com quedas generalizadas ao nível de outros mercados bolsistas, como visível na tabela abaixo.


A EDP configurou-se como a ação nacional que mais dinheiro investido teve por parte dos fundos mobiliários nacionais, muito embora com uma variação expressiva face a janeiro: -14,9%. Fechou janeiro a valer 11,1 milhões de euros nas carteiras, seguindo-se o BCP, com 10,4 milhões.
A turbulência dos mercados é sentida no restante espetro, ou seja, no montante que os veículos alocam a ações da união europeia e fora da UE, como visível nos dados abaixo.

Nas quotas de mercado por gestoras, o mês de fevereiro foi de poucas mudanças: Caixa Gestão de Ativos e BPI GA recuaram na sua preponderância de mercado, mas mantiveram-se em primeiro e segundo lugares do ranking de maiores gestoras.
