Fundos mobiliários estrangeiros: os preferidos do trimestre

target_C2_B4
Ola Uno Corporation, Flickr, Creative Commons

No final do passado mês de março, o maior investimento efetuado pelas sociedades gestoras de patrimónios, por classe de ativo, continuava a estar concentrado na dívida pública euro, onde o montante aplicado ascendia aos 22,3 mil milhões de euros. Para além desta ilação, das informações da APFIPP datadas de 31 de março, pode também verificar-se que desde o início de 2014 a “preferência” pela dívida pública já apresenta um crescimento de 25,7%. Ainda assim, o maior crescimento nos três primeiros meses do ano pertence às ações portuguesas, onde o investimento efetuado, por estas entidades, cresceu 27,10%.

Mais de 3 mil milhões nos fundos mobiliários estrangeiros

Mais concretamente no domínio dos fundos de investimento, o grande destaque do trimestre vai para os fundos de investimento mobiliário estrangeiros. Os dados da Associação revelam que no final de março, as carteiras das gestoras de patrimónios nacionais tinham 3,07 mil milhões de euros aplicados neste tipo de produtos.

No primeiro trimestre do ano, o montante investido nestes fundos estrangeiros cresceu 12,31%, o que representa o maior incremento dentro do universo dos fundos de investimento. Assim, do total do valor administrado pelas sociedades gestoras de patrimónios portuguesas, os fundos de investimento mobiliário estrangeiro já perfazem 5,31% do investimento, enquanto há um ano atrás, em março de 2013,  esse peso era de 4,54%.

Também os dados da APFIPP indicam que no primeiro trimestre do ano, os fundos de investimento imobiliário estrangeiros conseguiram crescer dentro destes portfólios. Se no final de 2013 o valor aplicado era de 12,41 milhões de euros, no final de março cresceu para os 12,55 milhões.