Foi o que se verificou, pelo menos, no segmento de gestão de patrimónios em Portugal, segundo o que relatam os dados mensais da APFIPP.
Foi de recuo o mês de maio (mais uma vez) na gestão de patrimónios. O valor total gerido pelas entidades gestoras de patrimónios desceu face a abril – ainda que ligeiramente – atingindo os 57,44 mil milhões de euros, segundo o que reporta a APFIPP no seu relatório mensal, que inclui 91,3% de representação do mercado.
Quando se analisa a componente dos fundos de investimento verifica-se que as unidades de participação em fundos de investimento mobiliários tem crescido nas carteiras de gestão de patrimónios. O relatório da APFIPP indica que no final de maio as UPs de fundos mobiliários de obrigações estrangeiros tinham avançado mais de 13% nas carteiras, somando 1,2 mil milhões de euros de montante aplicado. Desta forma, a aplicação em causa compunha no final do mês passado mais de 2% do conjunto das carteiras.
Destaque igualmente para os fundos monetários portugueses, cuja representatividade também subiu no período. A subida foi de quase 8,5% e, assim, os fundos monetários nacionais passaram de aproximadamente 63 milhões de euros em carteira para os 68 milhões.
FIM: a aplicação que mais se destacou entre as restantes
De entre as várias aplicações em que as gestoras de patrimónios podem investir, conclui-se que os FIM foram a aplicação que mais avançou nas carteiras destas sociedades gestoras, ultrapassando assim o patamar dos 5 mil milhões de euros investidos, face aos 4,8 mil milhões de abril passado.
Confira o valor que as sociedades gestoras de patrimónios investiam no final de maio, em UPs de fundos mobiliários