As captações líquidas totais sofreram um travão em julho, no entanto, desde do início do ano apresentam um saldo positivo. Os Referenciados DI foram o que mais subiram nas captações em julho.
De acordo com os dados publicados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), os fundos de investimento da categoria referenciado DI obtiveram a maior captação liquida (diferença entre subscrições e resgates) do mês de julho, ao atingirem um saldo de 14.946 milhões de reais.
Apesar de haver mais categorias com captações positivas (6 das 12 categorias que existem para a ANBIMA), o valor total das captações líquidas caiu em 2.1390 milhões de reais, sobretudo devido ao maior número de resgates em categorias como os fundos de Renda Fixa, Curto Prazo ou FIDC.
Já os fundos imobiliários não tiveram qualquer movimentação, como tem sido regra desde do início do ano.
Subscrições positivas desde do início do ano
Alargando o prazo temporal, verificamos que desde do início do ano as captações líquidas atingem mais de mil milhões de reais, com todas as categorias positivas. O destaque vai para os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) que apresentam uma captação líquida de 210 milhões de reais. Também os fundos de Curto Prazo e os Referencia DI impulsionam o número elevados de captações líquidas desde de 1 de janeiro deste ano.
Património líquido elevado
O património líquido em julho atingiu os 2.422 mil milhões de reais. A categoria de Renda Fixa é a que tem o património líquido mais elevado, com cerca de 700 milhões de reais. A fechar o pódio estão as categorias de Multimercados e de Previdência, com 488 e 310 milhões de reais, respetivamente.