A CMVM divulgou recentemente o relatório sobre o 4º trimestre de 2022 da gestão de ativos, onde podemos verificar os valores totais da gestão de ativos, nomeadamente da gestão individual e coletiva e do agregado de todos os segmentos de gestão de ativos nacional.
Segundo os dados disponibilizados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a gestão individual de ativos (gestão de patrimónios), em dezembro de 2022, continuava a ser o segmento mais predominante na da gestão de ativos nacional, representando cerca de 50,5% do total gerido em Portugal, com um valor de 32.824 milhões de euros. Este montante representa uma descida de 12,8% em relação ao período homólogo de 2021, altura em que o segmento ultrapassava os 37 milhões de euros. Relativamente ao terceiro trimestre de 2022, a queda foi de apenas 0,1%.
Quanto à gestão coletiva de ativos - fundos mobiliários e imobiliário e de titularização de créditos -, a queda foi menos acentuada. No final de 2022 esta representava 49,5% do total da gestão de ativos, com um valor total pouco inferior ao da gestão individual, de 32.146 milhões euros. Este valor representa até um aumento de 5,5% em relação ao trimestre anterior.
Mas quando comparado com o período homólogo, os resultados já não são tão animadores. Em 2021, os instrumentos que compõem a gestão coletiva de ativos ficaram-se pelos 34.203 milhões de euros de montante gerido. A gestão coletiva de ativos apresentou, assim, uma queda anual de 6,0% em 2022.
No entanto, a CMVM destaca que “o número de fundos de investimento aumentou para 393 no terceiro trimestre, mais 25 do que no trimestre anterior e mais 30 que no trimestre homólogo”.
O valor total da gestão individual e coletiva em 2022 foi de quase 65 milhões de euros, um aumento de 2,6% relativamente ao trimestre anterior, mas uma queda anual de 9,5%.
Valores totais da gestão de ativos nacional em 2022
