Golden Broker, Dif Broker e Atlântico Europa com variações notáveis nos montantes sob custódia

Fechadura, guardar, custodia, deposito, seguro
Flickr

Responsáveis pela guarda dos ativos financeiros detidos pelos clientes, os bancos custodiantes e depositários têm a responsabilidade de tratar de todos os eventos relacionados com os respetivos ativos. O custo que daí advém é também parte integrante das comissões que a gestão de ativos cobra aos seus clientes. A legislação tem-se movimentado no sentido de atribuir maiores responsabilidades a estes intermediários financeiros, o que pressiona significativamente as margens do sector.

Em Portugal existem 35 entidades que prestam os serviços de custodiante de títulos por conta de outrem que têm à sua guarda 227.972,3 milhões de euros em títulos, um montante que cresceu 5% face ao final de 2016. E o ano de 2017, trouxe algumas mudanças na quota de mercado das entidades líderes em Portugal.

De facto, apesar do Banco Comercial Português manter a liderança do mercado – reforçando a quota de mercado para 21,4% - a Caixa Geral de Depósitos subiu três posições no ranking e ocupa agora o segundo lugar, com 41.124 milhões de euros à sua guarda, fruto de um crescimento de 16,6%. No sentido oposto, o Novo Banco e o Banco Santander Totta viram os montantes custodiados recuar 3,8% e 12,3% respetivamente, e ocupam agora o terceiro e quarto lugares.

Variações notáveis no ano acontecerem em entidades mais pequenas, como a Golden Broker, o Banco Atlântico Europa e a Dif Broker, com crescimentos acima de 100%. Segue-se o Banif Banco de Investimento (BBI), com um crescimento de 73,7% no ano.

Captura_de_ecra__2018-03-29__a_s_10