Goldman Sachs AM entra no negócio dos ETF

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A Goldman Sachs Asset Management entra em força no negócio de gestão passiva. A empresa americana vai criar uma plataforma europeia de ETFs e, para isso, contratou Peter Thomson como chefe do negócio de ETFs na Europa da Goldman Sachs Asset Management (GSAM). Thomson, que já trabalhou no passado durante 10 anos na Goldman Sachs na divisão de Securities, tem uma experiência de mais de 17 anos na indústria dos ETFs. Foi fundador e presidente da Source ETF, uma empresa independente de gestão de ativos, que foi adquirida pela Invesco em 2016.

A gestora decidiu aumentar a sua atividade de ETFs para a Europa, devido à procura que os clientes demonstraram e ao auge alcançado por este mercado. Espera ter a postos o lançamento da sua oferta de fundos cotados na Europa na primeira metade de 2019, tendo por base a experiência que já têm nos Estados Unidos.

A Goldman Sachs AM lançou a sua plataforma de ETFs nos Estados Unidos em 2015 e, hoje em dia, gere 8.000 milhões de dólares, situando-se como a única entidade de entre mais de 80 que conseguiu ultrapassar a barreira dos 5.000 milhões de dólares de ativos geridos. A entidade oferece atualmente, um total de 11 produtos com estratégias de obrigações e ações a clientes norte-americanos.

A Goldman Sachs AM não é a única grande empresa americana que está a entrar no mundo dos ETFs. Outras grandes casas também estão a entrar no negócio da gestão passiva. A última a fazê-lo foi a J.P. Morgan AM, entidade que já comercializa ETFs em Portugal. A gestora gerida por Javier Dorado anunciou finalmente o lançamento dos seus primeiros fundos cotados no mercado doméstico, após ter apresentado cinco ETFs nas três bolsas: a London Stock Exchange, a Deutsche Boerse Xetra e a Borsa Italiana. Até agora, a principal incerteza desde que a entidade comunicou a intenção de entrar no mundo dos ETFs foi saber como iria começar a competir neste universo.