Índice português segue no verde

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Ars Electronica, Flickr, Creative Commons

O PSI 20 encerrou esta quarta-feira a crescer 1,28% para os 6.314,870 euros. Nas restantes congéneres europeias o resultado foi distinto, já que Madrid caiu 0,86%, Paris 0,09% e Frankfurt 0,13%.

José Barroso, Gestor de Ativos, do Popular Gestão de Activos, refere que “apesar dos índices bolsistas europeus terem tido uma abertura em terreno positivo, houve um sentimento pessimista que foi crescendo ao longo da sessão levando a maioria dos mercados a encerrarem em terreno negativo”.

Na NYSE Euronext Lisboa foram 14 as empresas cotadas a valorizarem, 4 a caírem e duas a mantiveram os mesmos resultados.

A banca teve um final de sessão “no verde”, com o BES a crescer 5,21%, para os 0,990 euros, enquanto na ordem dos 3% ficaram o BCP e o BPI.  O Banif, por seu lado, encerrou a cair 1,24% para os 0,008 euros.

Também na energia o final de sessão teve bons resultados. A EDP valorizou  0,79% para os 2,690 euros, enquanto a EDP renováveis cresceu 0,37% para os 4,080 euros. A Galp por seu lado cresceu 1,20% para os 12,640 euros, enquanto a REN valorizou 0,23%.

Nas telecomunicações foi onde se registou o melhor desempenho do dia com a Sonaecom a valorizar 6,69% para os 2,439 euros. A Zon Optimus manteve os mesmos resultados da sessão passada, enquanto a Portugal Telecom desvalorizou 0,44% para os 3,410 euros.

As concorrentes retalhistas terminaram esta sessão com resultados distintos. A Jerónimo Martins caiu 1,04% para os 14,300 euros, enquanto a Sonae SGPS conseguiu um crescimento de 3,81%.

Numa análise mais macro-económica, José Barroso refere que “numa altura em que se espera pelas conclusões da reunião da FED, a grande surpresa seria a reserva federal norte-americana anunciar o início da retirada do programa de apoio a economia, QE3” . No entanto acrescenta que isso “não é expectável considerando os valores do dados macroeconómicos, que não têm demonstrado a recuperação esperada da economia, mas sim o efeito negativo que teve o encerramento parcial dos serviços públicos federais norte-americanos e também face à decisão que a FED tomou em Setembro de não avançar com essa retirada, numa altura em que tal era esperado pelos mercados”.