Investimento em UP’s nacionais cresce mais de 5% em maio

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De acordo com os dados avançados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários fixou-se nos 11.331,3 milhões de euros, montante que representa uma queda de 0,5% (menos 58 milhões de euros) em comparação com o mês de abril. No mesmo sentido terminou o volume gerido pelos organismos de investimento alternativo, que registou uma queda de 5,1%, tendo terminado nos 984,5 milhões de euros.

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Fonte: CMVM, maio de 2018

Investimento em dívida pública estrangeira volta a aumentar

A dinâmica das aplicações verificadas em maio parece demonstrar poucas alterações face à verificada em abril. Dito isto, os dados revelam uma subida do valor das aplicações em ações de emitentes nacionais e estrangeiros de 0,1% e 1,7%, respetivamente. Do lado da dívida pública, e à semelhança do mês passado, verificou-se uma queda no valor das aplicações em dívida pública nacional, desta feita de 1,6%, e um aumento de 2,4% em dívida pública estrangeira. Por outro lado, o montante investido em obrigações de emitentes nacionais permaneceu inalterado, sendo que do lado das obrigações de emitentes estrangeiros caiu 1,7%.

Destaque, ainda, para o aumento de 5,8% do valor das aplicações em unidades de participação em fundos de investimento nacionais, cujo montante se fixou nos 190,5 milhões de euros. Não obstante, o investimento em unidades de participação de fundos estrangeiros continua a ser a segunda classe de ativos mais preponderante, representando 25,8% do investimento total.

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Fonte: CMVM, maio de 2018

BCP mantém-se como título com maior peso, Microsoft ultrapassa Apple

Como tem sido habitual, o BCP manteve-se como o título nacional com maior peso nas carteiras dos fundos, ainda que tenha registado uma queda mensal de 2,3%. Aliás, os três títulos mais preponderantes nas carteiras dos fundos registaram todos variações mensais negativas. No caso da Sonae SGPS, a queda foi de 2,7%, e no caso da Galp de 0,6%.

Fora do território nacional, os títulos da União Europeia mais representativos foram a LVMH, a Siemens e a Inditex, sendo que, do lado dos títulos fora da União Europeia, o destaque vai para a Microsoft, Apple e Visa. No passado mês de abril, a Microsoft ultrapassou a Apple enquanto título fora da União Europeia mais representativo nas carteiras dos fundos de investimento.