Um estudo realizado pela Fidelity mostra como é que se comportaram os ativos norte-americanos durante os ciclos de aumento das taxas que têm tido lugar desde fevereiro de 1994.
Tendo em conta as condições efetivas e previstas no mercado laboral e na inflação, o FOMC decidiu subir as taxas objetivo dos fundos federais de 0,50% para 0,75%... O Comité espera que as condições económicas evoluam de forma a que justifiquem apenas aumentos graduais das taxas dos fundos federais; a taxa dos fundos federais provavelmente permanecerá durante algum tempo abaixo dos níveis que se espera que prevaleçam a longo prazo. A questão para os investidores passa por perceber como é que os mercados se costumam comportar com subidas deste género. Um estudo realizado pela Fidelity mostra que a reposta a esta pergunta é simples: “com calma”.
Geralmente, os ativos de maior risco comportaram-se bem durante os ciclos anteriores de subidas das taxas de juro. O S&P 500 registou um avanço médio de 13,5% enquanto que as obrigações high yield dos Estados Unidos ganharam cerca de 7,3%. Inclusive as obrigações do Tesouro dos Estados Unidos aguentaram-se, embora os seus ganhos médios tenham caído até aos 0,1%, se se excluir o ciclo anómalo de 1997 (no qual as taxas apenas registaram uma subida de 25 pontos base). O estudo da gestora mostra como se comportaram os ativos norte-americanos durante os ciclos de subidas de taxas que tiveram lugar desde fevereiro de 1994.